Elizandra Ross Martins, Ingrid De Campos Godinho, Kristian Madeira, Sandra Aparecida Manenti, Lucas Vieira Machado, Mirelly Meister Arnold Rufino, Thaís Marson Meneguzzo
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Abstract
OBJETIVO: Conhecer o perfil epidemiológico e clínico de mulheres atendidas em um ambulatório escola de ginecologia, além de caracterizar as consultas e verificar se houveram mudanças nos perfis entre os anos analisados.
METODOLOGIA: Estudo observacional analítico transversal por meio da análise de prontuários de um ambulatório universitário, nos segundos semestres dos anos de 2019 e 2020.
RESULTADOS: Foram incluídas 291 mulheres, com média da idade em anos de 38,12 em 2019 e 40,46 em 2020. Dessas, 46,4% tinham comorbidades, havendo correlação entre hipotireoidismo e hipertireoidismo com 2020. Em 2019, 65,9% possuíam filhos, com uma média de 2,49 filhos por paciente, enquanto em 2020, 75,2% possuíam filhos com uma média de 2,04 filhos. O uso de anticoncepcional oral diminuiu de 29,9% em 2019 para 19,4% em 2020. O uso de preservativo foi relatado por 28,5% das pacientes em 2019 e 27,9% em 2020. Quanto à mamografia, 96% das pacientes haviam realizado nos últimos 2 anos e 93,6% fizeram a colpocitologia oncótica nos últimos 3 anos. As queixas mais encontradas, de acordo com os grupos etários foram de rotina, dor, sangramento uterino anormal e climatério. Já os diagnósticos foram de rotina, candidíase, vaginose, climatério, mioma e síndrome dos ovários policísticos (SOP), tendo maior presença de SOP em 2020.
CONCLUSÕES: Foi possível identificar o perfil das pacientes e caracterizar as consultas, observando-se maior presença de SOP, hipertireoidismo e hipotireoidismo em 2020, com diminuição do uso de anticoncepcional nesse ano, sendo importante para delinear melhorias nos atendimentos a essa população.
PALAVRAS-CHAVE: SAÚDE DA MULHER, GINECOLOGIA, PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, PREVALÊNCIA, ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL.