{"title":"Recessão e planejamento","authors":"Marcelino De Carvalho Santana","doi":"10.48075/revistacsp.v22i43.31441","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"\n\n\n\nO presente artigo traz, como objetivo principal, uma abordagem do contexto dos anos 1960, para o qual se vale dos métodos descritivo-analítico e comparativo, no intuito de apresentar duas interpretações distintas para um mesmo fenômeno, a saber, a de Celso Furtado e a de Maria da Conceição Tavares. Não obstante, ambas as interpretações, confluem para o entendimento comum, embora a de Celso Furtado esteja, em sua maior parte, fundamentada nos processos históricos de formação, enquanto a de Maria da Conceição Tavares se vale da teoria, com apontamentos para a própria contribuição historicista “furtadiana”. Por sua vez, a metodologia se baseia na revisão bibliográfica, com ênfase para a obra desses dois intérpretes, todavia se valendo da contribuição de terceiros, cujas formulações detenham proximidade com um e/ou outro dos dois autores centrais. Igualmente, a leitura e reflexão acerca de duas fontes documentais da época, que são o Plano Trienal (1962) e o PAEG (1964), constitui parte elementar da metodologia. Por fim, o artigo se encontra dividido em três partes, não considerando a introdução nem as considerações finais. A primeira parte apresenta a interpretação de Maria da Conceição Tavares, acerca do contexto dos anos 1960, a segunda apresenta a interpretação de Celso Furtado para o mesmo período, enquanto a terceira parte ensaia uma ambientação do período, através das propostas contidas nos dois planos.\n\n\n\n","PeriodicalId":321068,"journal":{"name":"Revista Ciências Sociais em Perspectiva","volume":"28 45","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ciências Sociais em Perspectiva","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/revistacsp.v22i43.31441","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo traz, como objetivo principal, uma abordagem do contexto dos anos 1960, para o qual se vale dos métodos descritivo-analítico e comparativo, no intuito de apresentar duas interpretações distintas para um mesmo fenômeno, a saber, a de Celso Furtado e a de Maria da Conceição Tavares. Não obstante, ambas as interpretações, confluem para o entendimento comum, embora a de Celso Furtado esteja, em sua maior parte, fundamentada nos processos históricos de formação, enquanto a de Maria da Conceição Tavares se vale da teoria, com apontamentos para a própria contribuição historicista “furtadiana”. Por sua vez, a metodologia se baseia na revisão bibliográfica, com ênfase para a obra desses dois intérpretes, todavia se valendo da contribuição de terceiros, cujas formulações detenham proximidade com um e/ou outro dos dois autores centrais. Igualmente, a leitura e reflexão acerca de duas fontes documentais da época, que são o Plano Trienal (1962) e o PAEG (1964), constitui parte elementar da metodologia. Por fim, o artigo se encontra dividido em três partes, não considerando a introdução nem as considerações finais. A primeira parte apresenta a interpretação de Maria da Conceição Tavares, acerca do contexto dos anos 1960, a segunda apresenta a interpretação de Celso Furtado para o mesmo período, enquanto a terceira parte ensaia uma ambientação do período, através das propostas contidas nos dois planos.