Thayla Thompson Côrtes, Sofia Boechat Melado, Emelyn Alves Linause, Vitória Rocha Souza, Fábio Ramos de Souza Carvalho, Linda Christian Carrijo-Carvalho
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Abstract
A COVID-19 tem sido considerada uma doença sistêmica causada pelo novo coronavírus, o que gera preocupações quanto às consequências para a saúde da gestante e do concepto. O conhecimento dos possíveis efeitos na gestação causados pelo vírus e de como as alterações na gestante influenciam o curso da doença pode direcionar intervenções adequadas para o manejo correto em pacientes suspeitas. O artigo traz uma revisão de dados publicados na literatura com o objetivo de identificar possíveis complicações perinatais e obstétricas devido à infecção pelo SARS-CoV-2, observar a transmissão vertical, e analisar os impactos da gestação no curso clínico da COVID-19. As alterações anatômicas e fisiológicas na gestante, como a elevação do diafragma e a imunossupressão, a tornam mais susceptível à infecção. Por outro lado, a imunossupressão pode ser considerada um fator positivo a fim de minimizar o agravamento da síndrome inflamatória multissistêmica associada à “tempestade de citocinas”. Obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes aumentaram o risco de gravidade da doença nas gestantes. A principal consequência observada para o recém-nascido foi a prematuridade. Evidências demonstraram a possibilidade de transmissão vertical e também a imunização passiva do feto. A imunização de gestantes com as vacinas atualmente oferecidas parece ser a principal medida de proteção para a mãe e o feto.