Bruno Krever Lopes, A. Moehlecke, Augusto Dos Santos Kochenborger, I. Zanesco
{"title":"ANÁLISE COMPARATIVA DAS TÉCNICAS DE ELETROLUMINESCÊNCIA E DE CORRENTE ELÉTRICA PRODUZIDA POR FEIXE LASER EM CÉLULAS SOLARES","authors":"Bruno Krever Lopes, A. Moehlecke, Augusto Dos Santos Kochenborger, I. Zanesco","doi":"10.59627/rbens.2023v14i2.427","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O crescimento exponencial da indústria de módulos fotovoltaicos amplia a demanda de técnicas de controle de qualidade para células e módulos fotovoltaicos. A técnica LBIC (light-beam induced current - corrente elétrica induzida por feixe luminoso) é não destrutiva e amplamente utilizada em laboratórios de pesquisa para estudo e controle de qualidade de células solares. Embora essa técnica forneça informações detalhadas sobre os defeitos nas células solares, sua aplicabilidade na indústria é limitada, devido ao elevado tempo de processamento. A eletroluminescência (EL) é uma técnica que consiste em fotografar a célula durante a excitação por meio de uma diferença de potencial, fazendo com que emita radiação eletromagnética na faixa do infravermelho. Na indústria de módulos fotovoltaicos e em sistemas fotovoltaicos, esta técnica está sendo utilizada para identificação de células solares com microfissuras e defeitos, que não poderiam ser identificadas por inspeção visual. Nesse artigo é realizada uma análise comparativa das técnicas de EL (com câmera fotográfica digital simples) e LBIC com o objetivo de encontrar uma correlação entre o brilho obtido nas imagens de EL e os mapas de comprimento de difusão de portadores minoritários (LD) obtidos pela técnica LBIC. Foram comparadas a distribuição bidimensional de LD e a imagens de EL de células solares de silício multicristalino com estrutura n+pp+. Os resultados indicaram semelhanças entre as imagens de EL e mapas de LBIC, observando-se que as regiões de menor brilho nas imagens EL correspondem a regiões de menor LD. Os resultados também apontam ser possível obter imagens satisfatórias de EL mesmo com uma câmera simples, contudo aplicando uma tensão elétrica de polarização direta maior que 6 V. Portanto, este método de menor custo e de menor tempo de processamento poderá ser utilizado para análise do LD.","PeriodicalId":500975,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia Solar","volume":"61 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Energia Solar","FirstCategoryId":"0","ListUrlMain":"https://doi.org/10.59627/rbens.2023v14i2.427","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O crescimento exponencial da indústria de módulos fotovoltaicos amplia a demanda de técnicas de controle de qualidade para células e módulos fotovoltaicos. A técnica LBIC (light-beam induced current - corrente elétrica induzida por feixe luminoso) é não destrutiva e amplamente utilizada em laboratórios de pesquisa para estudo e controle de qualidade de células solares. Embora essa técnica forneça informações detalhadas sobre os defeitos nas células solares, sua aplicabilidade na indústria é limitada, devido ao elevado tempo de processamento. A eletroluminescência (EL) é uma técnica que consiste em fotografar a célula durante a excitação por meio de uma diferença de potencial, fazendo com que emita radiação eletromagnética na faixa do infravermelho. Na indústria de módulos fotovoltaicos e em sistemas fotovoltaicos, esta técnica está sendo utilizada para identificação de células solares com microfissuras e defeitos, que não poderiam ser identificadas por inspeção visual. Nesse artigo é realizada uma análise comparativa das técnicas de EL (com câmera fotográfica digital simples) e LBIC com o objetivo de encontrar uma correlação entre o brilho obtido nas imagens de EL e os mapas de comprimento de difusão de portadores minoritários (LD) obtidos pela técnica LBIC. Foram comparadas a distribuição bidimensional de LD e a imagens de EL de células solares de silício multicristalino com estrutura n+pp+. Os resultados indicaram semelhanças entre as imagens de EL e mapas de LBIC, observando-se que as regiões de menor brilho nas imagens EL correspondem a regiões de menor LD. Os resultados também apontam ser possível obter imagens satisfatórias de EL mesmo com uma câmera simples, contudo aplicando uma tensão elétrica de polarização direta maior que 6 V. Portanto, este método de menor custo e de menor tempo de processamento poderá ser utilizado para análise do LD.