Thiago José Monteiro Borges da Silva Valente, Fernando Augusto Pacífico, Antônio Diego Campos Falcão
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Abstract
Objetivo: explicar o porquê da pitavastatina ser o hipolipemiante de escolha para controle lipídico e redução do risco cardiovascular em pessoasinfectadas pelo HIV. Métodos: Realização de buscas na PubMed e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com uso destes descritores, em inglês e português: “Pitavastatina”, “HIV”, “Estatinas”, “Infectados pelo HIV”, “Dislipidemia” e “Antirretrovirais”. Foram recuperados 46 artigos, reduzidos, após o refinamento, a 9, sendo 6 da PubMed e 3 da BVS. Resultados: O uso de antirretrovirais (ARV) aumenta significativamente as alterações lipídicas em pessoas infectadas pelo HIV, devendo ser associado à terapia hipolipemiante com as estatinas. Mas, como a maioria é metabolizada pelo sistema do citocromo P450 3A4, inibido por alguns ARV, destaca-sea pitavastatina, visto que seu processo de metabolização ocorre, primariamente, por glucoronidação. Além disso, comprovou-se que esta estatina reduziu mais significativamente os marcadores inflamatórios e os níveis do LDL-c, do que a pravastatina, cuja metabolização é através do mesmo mecanismo. Conclusão: Portanto, a pitavastatina é, preferencialmente, o hipolipemiante para corrigir a dislipidemia em pacientes infectados pelo HIV, devido às suas mínimas interações medicamentosas e maior redução lipídica e dos marcadores inflamatórios. Conclusão: A pitavastatina é, preferencialmente, o hipolipemiante para corrigir a dislipidemia em pacientes infectados pelo HIV, devido às suas mínimas interações medicamentosas e maior redução lipídica e dos marcadores inflamatórios.