{"title":"Indústria cultural, infância e brincar em tempos de tecnologia","authors":"Roberta Franciele Silva, Marta Regina Furlan","doi":"10.5433/1984-7939.2023v8n2p340","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo em questão visa discutir o brincar infantil tecnológico e a influência da Indústria Cultural em incutir desejos de consumo de forma desenfreada, no intuito de pensarmos outras formas de brincar que não estejam apenas atreladas ao consumo. As reflexões surgiram a partir das atividades relacionadas ao Programa de Pós-Graduação – Doutorado em Educação da Universidade Estadual de Londrina e da participação no Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Infância e Teoria Crítica da respectiva universidade. A metodologia pautou-se em um estudo bibliográfico pelos limiares dos filósofos da Escola de Frankfurt Theodor Adorno (1995) Max Horkheimer (1995), Walter Benjamin (2009) e autores contemporâneos que dialogam com a temática abordada. Constatamos que, com os avanços da modernidade e a mercantilização, houve a perda da singularidade do brinquedo, o qual passou a trazer em si as marcas do capitalismo e com caráter fetichista administrar o brincar infantil. Posto isso, não propomos um retorno ao tempo que se passou, mas chamamos a atenção para responsabilidade enquanto sociedade para formação que estamos oferecendo a nossas crianças frente às armadilhas de um mundo encantado pela tecnologia. ","PeriodicalId":272655,"journal":{"name":"Educação em Análise","volume":"51 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Educação em Análise","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5433/1984-7939.2023v8n2p340","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O artigo em questão visa discutir o brincar infantil tecnológico e a influência da Indústria Cultural em incutir desejos de consumo de forma desenfreada, no intuito de pensarmos outras formas de brincar que não estejam apenas atreladas ao consumo. As reflexões surgiram a partir das atividades relacionadas ao Programa de Pós-Graduação – Doutorado em Educação da Universidade Estadual de Londrina e da participação no Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Infância e Teoria Crítica da respectiva universidade. A metodologia pautou-se em um estudo bibliográfico pelos limiares dos filósofos da Escola de Frankfurt Theodor Adorno (1995) Max Horkheimer (1995), Walter Benjamin (2009) e autores contemporâneos que dialogam com a temática abordada. Constatamos que, com os avanços da modernidade e a mercantilização, houve a perda da singularidade do brinquedo, o qual passou a trazer em si as marcas do capitalismo e com caráter fetichista administrar o brincar infantil. Posto isso, não propomos um retorno ao tempo que se passou, mas chamamos a atenção para responsabilidade enquanto sociedade para formação que estamos oferecendo a nossas crianças frente às armadilhas de um mundo encantado pela tecnologia.