Bianca Maria Batista Janotti, Maria Cristina da Silva Schicchi
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Abstract
A tentativa de conter a propagação da hanseníase no Estado de São Paulo motivou a construção de asilos-colônia, estrategicamente distribuídos no interior do estado. A malha ferroviária e as reivindicações da Comissão das Municipalidades permitiram a instalação de uma rede de asilos, em distintas cidades. Construídos entre 1920 e 1930, os asilos Santo Ângelo, Padre Bento, Pirapitingui, Cocais e Aimorés formaram a rede de profilaxia oficial da doença. A seleção de dois casos de estudo, os asilos Santo Ângelo e Aimorés, levou em consideração as características distintas de cada um deles, com o intuito de constituir uma reflexão passível de ser estendida aos outros asilos, estudando-os em seus contextos territoriais, para além de suas características como conjuntos arquitetônicos. Foi necessário constituir métodos próprios de reconhecimento do território, dos lugares, das morfologias e dinâmicas urbanas, que se somaram às discussões de preservação, no campo de estudo das memórias dolorosas e dos patrimônios marginais.