Amanda Faé Sartori, Renato Ribeiro Passos, E. S. Mendonça, Elzimar de Oliveira Gonçalves, O. J. P. Rangel, D. L. Burak, Danilo Andrade Santos, Lorena Contarini Machado
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Abstract
Uma das características do biocarvão sobre a microbiota do solo é fornecer habitat para microrganismos por meio da distribuição de poros no biocarvão, protegendo os microrganismos da predação, dessecação, além de fornecer carbono e nutrientes suprindo as necessidades energéticas. Assim, objetivou-se avaliar em longo prazo o efeito da aplicação de biocarvão de casca de eucalipto, produzidos sob duas temperaturas de pirólise, sobre os diferentes compartimentos do carbono orgânico e atributos biológicos do solo sob cultivo de eucalipto. As determinações experimentais consistiram nas análises de carbono orgânico total (COT) e suas frações oxidáveis (F1, F2, F3 e F4), carbono e nitrogênio da biomassa microbiana (C-BM, N-BC), quociente microbiano (qMIC) e análises enzimáticas (fosfatase ácida e β-glucosidase), aos 730 e 913 dias, nas profundidades de 0-10 e 10-30 cm. Os resultados experimentais mostraram que houve influência da adição do biocarvão no aumento do COT e F4 aos 913 dias, principalmente pelo biocarvão produzido a 600°C, em ambas profundidades. Aos 713 dias, a aplicação de doses crescentes de biocarvão obtido à temperatura de pirólise de 350°C promoveu redução dos valores de CBM e qMIC na camada superficial do solo (0-10 cm). Para a temperatura de pirólise de 600 °C, houve um decréscimo até a dose de 1 % e incremento a partir dessa dose. O teor de nitrogênio da biomassa microbiana (N-BM) aumentou na segunda época de avaliação (913 dias) em ambas as profundidades. De maneira geral, a atividade enzimática não foi influenciada pela temperatura de pirólise e época de avaliação.