João Victor Ribeiro Dal Pizzol, Tulio Dylan Eickoff, Brenda Coelho de Souza Setti, Karine Luz, Natan Veiga, C. Locatelli
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Abstract
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um grave problema de saúde pública no Brasil, demandando estratégias eficazes de prevenção, promoção e tratamento. O objetivo deste estudo foi delimitar o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por AVE em um hospital do meio-oeste de Santa Catarina. Material e Métodos: Realizou-se um estudo epidemiológico observacional, quantitativo, descritivo e retrospectivo, analisando prontuários de pacientes admitidos no Hospital Maicé de Caçador entre 01/01/2019 e 01/01/2022. Resultados e Discussão: Dos 306 prontuários incluídos, a maioria era do sexo masculino (57,66%) e tinha hipertensão arterial sistêmica (HAS) (57,32%), seguido por tabagismo ativo (33,55%). A maioria dos casos foi de AVE isquêmico (AVEi) (83,38%), com uma taxa de mortalidade de 22,47% durante a internação. A COVID-19 estava presente em 4,23% dos casos. A HAS foi prevalente em ambos os sexos, e o AVEi foi mais comum em mulheres. A taxa de óbito foi maior em casos de AVE hemorrágico (AVEh), e não houve óbitos em casos de ataque isquêmico transitório (AIT). Considerações Finais: O AVEi foi o tipo mais comum, principalmente em idosos do sexo masculino, com HAS e tabagismo ativo sendo os principais fatores de risco. AVEh esteve associado a óbitos, enquanto AIT não resultou em mortes. A busca imediata por atendimento especializado é crucial, assim como a implementação de linhas de cuidado nos hospitais. É fundamental investir em programas preventivos e tornar a prevenção e o tratamento do AVE prioridades nas políticas de saúde pública para melhorar a qualidade de vida da população brasileira.