{"title":"O CORPO VISUAL E O CORPUS PLÁSTICO","authors":"Christopher Jonathan Moro","doi":"10.33871/19805071.2023.28.1.7432","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Não cabe a artista falar além do que já falou por meio de suas obras, as obras falam por si mesmas, elas são uma linguagem. Aqueles que pedem à artista a explicação de uma obra, não pedem um simples comentário, mas, antes, uma espécie de tradução. Nós, no entanto, não queremos nenhuma explicação das obras da entrevistada. O objetivo desta entrevista é outro: queremos conhecer o contexto da artista. Sendo assim, por meio desta entrevista, apresentamos aos leitores e leitoras algumas reflexões de Adriana Tabalipa (foto 1) a respeito de sua própria trajetória como artista visual, bem como sobre o modo como ela percebe ou entende certas noções e temas em sua prática artística. Visamos, em suma, mergulhar – mesmo que por alguns instantes apenas – no universo de Adriana Tabalipa, para, a partir de suas próprias palavras, conhecer seu olhar sobre algumas coisas. Nascida em Curitiba, no ano de 1972, e radicada na cidade do Rio de Janeiro, Adriana Tabalipa é artista visual, performer, gravadora, pintora, desenhista e livre-pensadora. Atualmente, Tabalipa tem se dedicado à pintura, ao desenho e à performance art, sendo esta última o foco de ação de sua produção artística. Em 2012, pela editora Circuito, Tabalipa publicou o livro The End Factory Project, que não só contém uma seleção de ensaios sobre seu trabalho, como, também, reúne registros fotográficos de obras, exposições e performances realizadas pela artista entre o final dos anos 1980, quando iniciou seu percurso artístico, e 2012, ano da publicação do livro.","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Científica/FAP","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33871/19805071.2023.28.1.7432","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Não cabe a artista falar além do que já falou por meio de suas obras, as obras falam por si mesmas, elas são uma linguagem. Aqueles que pedem à artista a explicação de uma obra, não pedem um simples comentário, mas, antes, uma espécie de tradução. Nós, no entanto, não queremos nenhuma explicação das obras da entrevistada. O objetivo desta entrevista é outro: queremos conhecer o contexto da artista. Sendo assim, por meio desta entrevista, apresentamos aos leitores e leitoras algumas reflexões de Adriana Tabalipa (foto 1) a respeito de sua própria trajetória como artista visual, bem como sobre o modo como ela percebe ou entende certas noções e temas em sua prática artística. Visamos, em suma, mergulhar – mesmo que por alguns instantes apenas – no universo de Adriana Tabalipa, para, a partir de suas próprias palavras, conhecer seu olhar sobre algumas coisas. Nascida em Curitiba, no ano de 1972, e radicada na cidade do Rio de Janeiro, Adriana Tabalipa é artista visual, performer, gravadora, pintora, desenhista e livre-pensadora. Atualmente, Tabalipa tem se dedicado à pintura, ao desenho e à performance art, sendo esta última o foco de ação de sua produção artística. Em 2012, pela editora Circuito, Tabalipa publicou o livro The End Factory Project, que não só contém uma seleção de ensaios sobre seu trabalho, como, também, reúne registros fotográficos de obras, exposições e performances realizadas pela artista entre o final dos anos 1980, quando iniciou seu percurso artístico, e 2012, ano da publicação do livro.