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Abstract
O artigo tem o objetivo de destacar como a gravura e a pornografia se associou aos movimentos políticos dos corpos, instrumento e ponto de partida das produções artísticas com a representação do movimento estático até o XIX e paralelamente às imagens em movimento no séc. XX. Dividido em quatro seções, na primeira a gravura é tecnicamente abordada e seus processos são vinculados ao contraditório como princípio a partir do qual a imagem se torna reprodutível. Na segunda, é feita uma análise dos termos erótico e pornográfico e como no séc. XVI, o último foi vinculado aos sistemas de impressão e ao debate acerca da contradição entre original e cópia. Na terceira seção, a pornografia é vinculada à ação político-subversiva e literária em gravura, principalmente na França dos séc. XVII e XVIII. Na última seção, a invenção da litografia e da fotografia no séc. XIX é abordada não só como elemento emancipatório da produção da obra gráfica do artista, bem como se tornam propulsoras de vanguardas modernistas, algumas das quais, identificada com a visualidade explícita do ato sexual a despeito do desenvolvimento da imagem em movimento.