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Abstract
Neste trabalho é abordada primeiro a nova ordem mundial emergente sob perspetiva histórica, levando em consideração as duas Grandes Guerras, o consequente multilateralismo, o surgimento do mundo bipolar pós segunda Grande guerra e a Ascensão e declínio do Mundo Unipolar sob a Hegemonia dos EUA. Seguidamente é descrita a força política e económica da China e da Rússia, os novos global players que dominarão a estruturação da nova ordem mundial juntamente com os EUA. Neste contexto é focada a possível influência da China e da Rússia nos países lusófonos, especialmente os situados na África e no Brasil. No final discute-se até que ponto a lusofonia pode e deve tornar-se um poder global, e a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) como expressão desse poder, deve enquadrar-se na nova ordem mundial. Os pressupostos desse enquadramento são discutidos e exigem, para além de uma unidade muito forte dos países lusófonos, uma estratégia de política externa para articular e traduzir a força lusófona numa abordagem integrada e fazer fluir sua força econômica e institucional em uma nova política mundial.