Ana Carolina Odorizzi Zica, Gabriela Ribeiro Novanta, Geraldo Magela Fernandes, Maria Eduarda Canellas De Castro, Felipe Motta, Lucieny Silva Martins Serra, André Luiz Lopes Sampaio
{"title":"AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA EM BEBÊS NASCIDOS DE MÃES QUE TIVERAM COVID-19 NO PERÍODO GESTACIONAL","authors":"Ana Carolina Odorizzi Zica, Gabriela Ribeiro Novanta, Geraldo Magela Fernandes, Maria Eduarda Canellas De Castro, Felipe Motta, Lucieny Silva Martins Serra, André Luiz Lopes Sampaio","doi":"10.25110/arqsaude.v27i10.2023-035","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: No final de dezembro de 2019, um grupo de casos inexplicáveis de pneumonia foi relatado em Wuhan, China. Alguns dias depois, o agente causador dessa misteriosa doença foi identificado como um novo coronavírus que se disseminou de forma rápida. As infecções maternas, contraídas antes ou durante a gravidez, podem ser transmitidas ao feto, durante a gestação (infecção congênita), durante o parto (infecção perinatal) e pela amamentação (infecção pós-natal) e podem causar danos ao feto ou ao recém-nascido. Objetivo: descrever a avaliação audiológica realizada em uma série de crianças cujas mães tiveram COVID-19, em sua forma leve, no período gestacional. Metodologia: Para a avaliação audiológica foram realizadas a anamnese e os exames de emissões otoacústicas por produto de distorção, nas frequências de 1,5 a 12KHz e pontencial auditivo de tronco encefálico por click. Resultados: A amostra foi composta por 47 recém-nascidos recém-nascidos. Os resultados dos testes das emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção indicaram funcionalidade das estruturas avaliadas apontando normalidade da função coclear com nível de resposta adequado para a média de resultados obtidos até a frequência de 11kHz para a amplitude de resposta e para a relação sinal-ruído. Foi possível encontrar em toda a amostra a presença das ondas I, III e V na intensidade de 80dBHL e presença da onda V nas intensidades de 50 e 35dBHL bilateralmente. Conclusão: Não foi estabelecida uma correlação direta da infecção materna pelo vírus da covid-19 com os achados audiológicos nos recém-nascidos. Cabe mencionar que esse foi um estudo preliminar e que essas crianças precisam continuar em acompanhamento para investigação de futuros desfechos tardios no aparelho auditivo.","PeriodicalId":55731,"journal":{"name":"Arquivos de Ciencias da Saude","volume":"8 2","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Arquivos de Ciencias da Saude","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i10.2023-035","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: No final de dezembro de 2019, um grupo de casos inexplicáveis de pneumonia foi relatado em Wuhan, China. Alguns dias depois, o agente causador dessa misteriosa doença foi identificado como um novo coronavírus que se disseminou de forma rápida. As infecções maternas, contraídas antes ou durante a gravidez, podem ser transmitidas ao feto, durante a gestação (infecção congênita), durante o parto (infecção perinatal) e pela amamentação (infecção pós-natal) e podem causar danos ao feto ou ao recém-nascido. Objetivo: descrever a avaliação audiológica realizada em uma série de crianças cujas mães tiveram COVID-19, em sua forma leve, no período gestacional. Metodologia: Para a avaliação audiológica foram realizadas a anamnese e os exames de emissões otoacústicas por produto de distorção, nas frequências de 1,5 a 12KHz e pontencial auditivo de tronco encefálico por click. Resultados: A amostra foi composta por 47 recém-nascidos recém-nascidos. Os resultados dos testes das emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção indicaram funcionalidade das estruturas avaliadas apontando normalidade da função coclear com nível de resposta adequado para a média de resultados obtidos até a frequência de 11kHz para a amplitude de resposta e para a relação sinal-ruído. Foi possível encontrar em toda a amostra a presença das ondas I, III e V na intensidade de 80dBHL e presença da onda V nas intensidades de 50 e 35dBHL bilateralmente. Conclusão: Não foi estabelecida uma correlação direta da infecção materna pelo vírus da covid-19 com os achados audiológicos nos recém-nascidos. Cabe mencionar que esse foi um estudo preliminar e que essas crianças precisam continuar em acompanhamento para investigação de futuros desfechos tardios no aparelho auditivo.