Luiz Fellipe De Almeida Santos, Ivan Ramos Estêvão
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Abstract
Segundo a ambiguidade constitutiva do Um que Lacan promove a partir da lógica e da matemática nos seminários O saber do psicanalista e ... ou pior, entre 1971 e 1972, o artigo busca fundamentar a teoria da sexuação desenvolvida nesse período e esclarecer que tal conceituação retoma a subversão freudiana do polimorfismo pulsional. Se a pulsão não tem qualquer determinação instintual quanto a seu objeto, constata-se que esse mesmo equívoco se deslinda como impossibilidade de proporção e relação sexual [rapport sexuel] para o ser falante, que se posiciona gramaticalmente na estrutura da linguagem a partir desse impasse. Nesse sentido, a bifididade do Um, entre conjunto e elemento, mesmidade e diferença, particularidade e universalidade, ex-sistência e relatividade, real e simbólico, reescreve a diferença (sexual) conforme a psicanálise. O sexo, portanto, é a própria ausência de qualquer referência que não seja a opacidade de princípio do significante, é a evasão fundamental do ser à verdade.
期刊介绍:
Publicar textos originais sobre temáticas que privilegiem pesquisas de natureza predominantemente qualitativas, na área das Ciências Humanas e da Saúde, tendo em vista a contribuição para o desenvolvimento da Psicologia numa perspectiva crítica, transformadora e interdisciplinar, e que busquem aprofundamento teórico.