Claudinei Taborda da Silveira, Ricardo Michael Pinheiro Silveira, Willian Bortolini, Victor Pierobom de Almeida
{"title":"UNIDADES DE RELEVO DO NOVO MAPA GEOMORFOLÓGICO DO PARANÁ: avanço na escala e táxon","authors":"Claudinei Taborda da Silveira, Ricardo Michael Pinheiro Silveira, Willian Bortolini, Victor Pierobom de Almeida","doi":"10.12957/geouerj.2023.74576","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"É proposto e apresentado as unidades de relevo do novo Mapa Geomorfológico do Paraná, que contemplam um avanço na escala e no táxon geomorfológico, cuja representação é por meio de padrões de formas do relevo. O método utilizou um Modelo Digital do Terreno (MDT) para a obtenção de quatro variáveis geomorfométricas: amplitude altimétrica, declividade, média da declividade e índice de posição topográfica, que foram combinadas para a identificação de classes de mapeamento. O cálculo das variáveis foi realizado por meio de janelas móveis, cujo raio de abrangência variou conforme o comprimento médio das vertentes das unidades de relevo. Foram classificados 16 padrões de formas do relevo no mapeamento geomorfológico do estado do Paraná: 1) Colinas Suaves; 2) Colinas; 3) Colinas Onduladas; 4) Feições dissecadas entre colinas; 5) Morrotes; 6) Morros; 7) Morros Dissecados; 8) Morros Elevados; 9) Morros Alongados Estruturais;10) Serras Montanhosas Baixas;11) Serras Montanhosas Altas;12) Serras de Bordas de Planaltos; 13) Patamares Dissecados e Cânions;14) Planície Fluviomarinha; 15) Planície Fluvial e 16) Rampas Coluvionares. Essas unidades de relevo foram compatibilizadas com a escala de representação do quarto táxon geomorfológico, na escala cartográfica 1:100.000. O método foi condizente à escala, às características geomorfológicas, à representação pretendida e, depois de submetido a um conjunto de expedições de campo, no qual foram percorridos cerca de 9000km em vias terrestres, com coleta de 225 pontos amostrais durante um conjunto de viagens de campo, demonstrou fidedignidade com o nível de representação desejado, denotando a exequibilidade do método.","PeriodicalId":12681,"journal":{"name":"Geo UERJ","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-06-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Geo UERJ","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/geouerj.2023.74576","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"GEOGRAPHY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
É proposto e apresentado as unidades de relevo do novo Mapa Geomorfológico do Paraná, que contemplam um avanço na escala e no táxon geomorfológico, cuja representação é por meio de padrões de formas do relevo. O método utilizou um Modelo Digital do Terreno (MDT) para a obtenção de quatro variáveis geomorfométricas: amplitude altimétrica, declividade, média da declividade e índice de posição topográfica, que foram combinadas para a identificação de classes de mapeamento. O cálculo das variáveis foi realizado por meio de janelas móveis, cujo raio de abrangência variou conforme o comprimento médio das vertentes das unidades de relevo. Foram classificados 16 padrões de formas do relevo no mapeamento geomorfológico do estado do Paraná: 1) Colinas Suaves; 2) Colinas; 3) Colinas Onduladas; 4) Feições dissecadas entre colinas; 5) Morrotes; 6) Morros; 7) Morros Dissecados; 8) Morros Elevados; 9) Morros Alongados Estruturais;10) Serras Montanhosas Baixas;11) Serras Montanhosas Altas;12) Serras de Bordas de Planaltos; 13) Patamares Dissecados e Cânions;14) Planície Fluviomarinha; 15) Planície Fluvial e 16) Rampas Coluvionares. Essas unidades de relevo foram compatibilizadas com a escala de representação do quarto táxon geomorfológico, na escala cartográfica 1:100.000. O método foi condizente à escala, às características geomorfológicas, à representação pretendida e, depois de submetido a um conjunto de expedições de campo, no qual foram percorridos cerca de 9000km em vias terrestres, com coleta de 225 pontos amostrais durante um conjunto de viagens de campo, demonstrou fidedignidade com o nível de representação desejado, denotando a exequibilidade do método.