{"title":"CAMINHOS TERRESTRES NA CAPITANIA DE MINAS GERAIS E FORMAÇÃO SOCIOESPACIAL BRASILEIRA","authors":"Letícia Leal, Gil Carlos Silveira Porto","doi":"10.5752/p.2318-2962.2023v33nesp1p274","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O uso do território brasileiro no período colonial resultou do interesse de diferentes agentes em se apropriar da natureza para fins, sobretudo, econômicos. Entre esses agentes, destacam-se a Igreja Católica, a Coroa, os comerciantes e a nascente classe de proprietários de terras, entre outros. A exploração do ouro na capitania de Minas Gerais no Setecentos foi parte do projeto lusitano de exploração da colônia. Os caminhos e as estradas, interpretados à época como condição e produto da formação socioespacial brasileira, tiveram papel decisivo no projeto colonizador. A discussão realizada neste artigo resultou de consulta a artigos, dissertações, teses, livros, documentos e mapas históricos que possuíam informações empíricas sobre as Minas do período estudado. Evidenciou-se que a escolha da categoria formação socioespacial foi primorosa na recomposição de uma geografia do passado ao discutir o papel dos caminhos e das estradas no projeto colonizador.","PeriodicalId":30253,"journal":{"name":"Caderno de Geografia","volume":"155 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Caderno de Geografia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5752/p.2318-2962.2023v33nesp1p274","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O uso do território brasileiro no período colonial resultou do interesse de diferentes agentes em se apropriar da natureza para fins, sobretudo, econômicos. Entre esses agentes, destacam-se a Igreja Católica, a Coroa, os comerciantes e a nascente classe de proprietários de terras, entre outros. A exploração do ouro na capitania de Minas Gerais no Setecentos foi parte do projeto lusitano de exploração da colônia. Os caminhos e as estradas, interpretados à época como condição e produto da formação socioespacial brasileira, tiveram papel decisivo no projeto colonizador. A discussão realizada neste artigo resultou de consulta a artigos, dissertações, teses, livros, documentos e mapas históricos que possuíam informações empíricas sobre as Minas do período estudado. Evidenciou-se que a escolha da categoria formação socioespacial foi primorosa na recomposição de uma geografia do passado ao discutir o papel dos caminhos e das estradas no projeto colonizador.