{"title":"ASSOCIAÇÃO DA FUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO E MOBILIDADE EM IDOSAS","authors":"Gabriela Marini","doi":"10.47296/salusvita.v41i01.302","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: O envelhecimento populacional cresce a cada ano e consequentemente surgem adaptações fisiológicas do organismo como diminuição da velocidade da marcha, de estabilidade e adaptação postural, perda da integralidade muscular, podendo causar disfunções de assoalho pélvico e prejuízo da mobilidade. Objetivo: avaliar e associar a função do assoalho pélvico com mobilidade em idosas. Materiais e métodos: trata-se um estudo transversal desenvolvido com mulheres acima de 60 anos residentes na cidade de Bauru/SP. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer nº4.040.883) e todas as voluntárias que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido responderam aos questionários para caracterização sociodemográfica e verificação das queixas de disfunções do assoalho pélvico. A avaliação da mobilidade foi realizada pela marcha por meio da passarela de 14 metros e análise dos parâmetros cinemáticos da marcha pelo módulo de aquisição de sinais biológicos e um acelerômetro triaxial posicionado sobre o maléolo lateral e a bateria de avaliação Short Physical Performance Battery. Resultados: No total foram avaliadas 13 mulheres (7 no grupo com disfunção do assoalho pélvico e 6 no grupo controle) com média de idade de 64 ±6,3 anos. Relataram incontinência urinaria 54% das mulheres, 8% prolapso de órgãos pélvicos, 15% incontinência fecal e 8% disfunção sexual. Nos resultados do SPPB, 92% das voluntárias apresentaram boa capacidade e 8% baixa capacidade e na avaliação da marcha não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos (p=0,260). Conclusão: Não houve relação entre a função do assoalho pélvico e a mobilidade nas participantes avaliadas.","PeriodicalId":481669,"journal":{"name":"SALUSVITA","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"SALUSVITA","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47296/salusvita.v41i01.302","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: O envelhecimento populacional cresce a cada ano e consequentemente surgem adaptações fisiológicas do organismo como diminuição da velocidade da marcha, de estabilidade e adaptação postural, perda da integralidade muscular, podendo causar disfunções de assoalho pélvico e prejuízo da mobilidade. Objetivo: avaliar e associar a função do assoalho pélvico com mobilidade em idosas. Materiais e métodos: trata-se um estudo transversal desenvolvido com mulheres acima de 60 anos residentes na cidade de Bauru/SP. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer nº4.040.883) e todas as voluntárias que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido responderam aos questionários para caracterização sociodemográfica e verificação das queixas de disfunções do assoalho pélvico. A avaliação da mobilidade foi realizada pela marcha por meio da passarela de 14 metros e análise dos parâmetros cinemáticos da marcha pelo módulo de aquisição de sinais biológicos e um acelerômetro triaxial posicionado sobre o maléolo lateral e a bateria de avaliação Short Physical Performance Battery. Resultados: No total foram avaliadas 13 mulheres (7 no grupo com disfunção do assoalho pélvico e 6 no grupo controle) com média de idade de 64 ±6,3 anos. Relataram incontinência urinaria 54% das mulheres, 8% prolapso de órgãos pélvicos, 15% incontinência fecal e 8% disfunção sexual. Nos resultados do SPPB, 92% das voluntárias apresentaram boa capacidade e 8% baixa capacidade e na avaliação da marcha não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos (p=0,260). Conclusão: Não houve relação entre a função do assoalho pélvico e a mobilidade nas participantes avaliadas.