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Abstract
O audiolivro é um tipo de mídia que, desde a sua origem, foi convencionado como uma alternativa ao livro. Por isso, autores como Matthew Rubery (2016) argumentam que sua identidade sempre esteve definida em relação ao impresso. Mas, e quando o audiolivro é lançado antes do livro? Quais são os impactos dessa quebra de expectativa? Observando situações como essa, o presente artigo tem por objetivo comparar as semelhanças e, principalmente, as diferenças ocasionadas durante o processo de transmidialidade intermidial, também chamada de transformação de mídia (ELLESTRÖM, 2021), a fim de investigar a forma como isso afeta a midiação e a percepção. Para tanto, escolhemos como objeto de estudo a audiobiografia e o livro Mulher Maravilha, de Chico Felitti (2020; 2021), por refletir um possível novo cenário de (inter)relações entre esses dois tipos de mídias. Após análise comparativa a partir da mídia verbal sonora e da mídia verbal escrita, foi possível averiguar que o livro Mulher Maravilha (2021) não representa uma alternativa ao audiolivro, ou seja, uma transcrição do que é lido em voz alta, mas sim um outro produto de mídia, expandido, complementado, corrigido e, finalmente, publicado.