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Abstract
O artigo risca os caminhos a partir dos saberes assentados nas práticas afro-brasileiras e indígenas com a orientação do professor ancestral Pai Joaquim da Calunga, um Preto Velho que baixa em um Terreiro de Umbanda localizado na zona norte do Rio de Janeiro. Rodopiando nos moldes civilizatórios de uma cultura hegemônica, cruzando possibilidades outras de ser e estar no mundo, incitando a própria potência criativa de estudantes, com a Banda e a Quimbanda, misturando corpos plurais que circulam nos espaços escolares e que muitas vezes incutem a ideia de serem fadados a determinados fins negativos nas periferias, é que vamos fazer a gira girar. Na lógica de uma Educação como experiência de liberdade do ser e de acúmulo e troca de força vital, como axé, a responsabilidade é firmar ponto em um pedaço de cipó curricular e desatar os nós da violência colonial, exercitando a fluidez dos diversos caminhos possíveis. Portanto, esse artigo parte de uma ideia de que nem sempre é possível evitar a morte do corpo físico, mas é possível reencantar o mundo através da potência de vida.
这篇文章在父亲Joaquim da Calunga的指导下,从非洲裔巴西人和土著实践中的知识中开辟了道路。Joaquim da Calunga是一位老黑人,在里约热内卢北部的乌班达的一个土地上倒下。* *我们模具civilizatórios霸权文化,其他的机会和在世界,鼓励学生的创造性能力,乐队和Quimbanda复数,混合具操作空间建设常常激发的想法注定某些目的-对,我们可爱的转圈。在教育的逻辑中,作为一种存在自由的体验,作为一种生命力的积累和交换,作为一种axe,责任是在课程的一部分上确立一个点,解开殖民暴力的结,锻炼各种可能路径的流动性。因此,这篇文章的出发点是,肉体的死亡并不总是可以避免的,但通过生命的力量重新吸引世界是可能的。