{"title":"O olhar como vetor do pensamento e do gozo","authors":"Magaly Parreira do Prado","doi":"10.11606/issn.1982-8160.v17i2p279-285","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Em A Superindústria do Imaginário: como o capital transformou o olhar em trabalho e se apropriou de tudo que é visível, Eugênio Bucci se debruçou sobre o tema por um terço de século e propõe reconfigurar e exponenciar a imbricação da linguística e da psicanálise na comunicação – transformada em centro do capitalismo extrator de dados, circulando-os como mercadoria, sobretudo entre os propagandistas, influindo no fluxo da informação, tão cara em tempos de um espalhamento desmedido de fake news. Assim, o olhar, como um vórtice que atua em circuitos secretos, é um ato de linguagem. Afinal, em sociedades fantasiosas, o sujeito, como uma espécie de joguete, tem seu pensamento substituído pelo olhar para, ao final, encontrar o gozo.","PeriodicalId":34837,"journal":{"name":"Matrizes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Matrizes","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v17i2p279-285","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Em A Superindústria do Imaginário: como o capital transformou o olhar em trabalho e se apropriou de tudo que é visível, Eugênio Bucci se debruçou sobre o tema por um terço de século e propõe reconfigurar e exponenciar a imbricação da linguística e da psicanálise na comunicação – transformada em centro do capitalismo extrator de dados, circulando-os como mercadoria, sobretudo entre os propagandistas, influindo no fluxo da informação, tão cara em tempos de um espalhamento desmedido de fake news. Assim, o olhar, como um vórtice que atua em circuitos secretos, é um ato de linguagem. Afinal, em sociedades fantasiosas, o sujeito, como uma espécie de joguete, tem seu pensamento substituído pelo olhar para, ao final, encontrar o gozo.