{"title":"Loucura e velhice na poética da derrelição: notas sobre A obscena Senhora D, de Hilda Hilst","authors":"Tereza Virginia de Almeida","doi":"10.24261/2183-816x1339","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A obscena Senhora D, de Hilda Hilst, tem como personagem central Hillé, uma viúva de sessenta anos que decide morar no vão da escada de sua casa, de onde fala com o marido e o pai já mortos, ouve vozes de dentro da parede e assusta a vizinhança com máscaras de papel. O artigo, dedicado a esta obra de Hilst, aborda o entrelaçamento entre velhice e loucura na definição de um espaço de exclusão a partir do qual a personagem experiencia uma singular relação com a linguagem. Trata-se não somente do constante contato com o tema da morte, mas também da experimentação em torno da palavra da qual deriva uma estética singular, uma poética, a poética da derrelição.","PeriodicalId":41523,"journal":{"name":"Veredas-Revista da Associacao Internacional de Lusitanistas","volume":"67 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-09-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Veredas-Revista da Associacao Internacional de Lusitanistas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24261/2183-816x1339","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERATURE, ROMANCE","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A obscena Senhora D, de Hilda Hilst, tem como personagem central Hillé, uma viúva de sessenta anos que decide morar no vão da escada de sua casa, de onde fala com o marido e o pai já mortos, ouve vozes de dentro da parede e assusta a vizinhança com máscaras de papel. O artigo, dedicado a esta obra de Hilst, aborda o entrelaçamento entre velhice e loucura na definição de um espaço de exclusão a partir do qual a personagem experiencia uma singular relação com a linguagem. Trata-se não somente do constante contato com o tema da morte, mas também da experimentação em torno da palavra da qual deriva uma estética singular, uma poética, a poética da derrelição.