Marcos Vinicius Leu, Wilson Messias Junior, Monika Richter
{"title":"Contribuições das geotecnologias para a governança de base comunitária","authors":"Marcos Vinicius Leu, Wilson Messias Junior, Monika Richter","doi":"10.51308/continentes.v1i22.417","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A cartografia foi durante muito tempo ferramenta de dominação nas mãos de grupos hegemônicos. Em função de críticas e questionamentos à maneira como se legitimava, iniciativas de mapeamentos pautadas nos conhecimentos de grupos anteriormente marginalizados se tornaram cada vez mais comuns, e trazem uma nova maneira de se produzir conhecimento acerca de seus territórios. Aliadas aos avanços tecnológicos, essas iniciativas se democratizaram e se apresentam mais eficientes em captar a realidade. Não só se tornou mais fácil adquirir dados georreferenciados, mas também editar e compartilhar esses dados. Nesse contexto, os SIGs participativos quebram com uma suposta neutralidade, que durante muito tempo permeou as geotecnologias. Neste trabalho, além de uma breve discussão conceitual, apresenta-se um estudo de caso a partir do empoderamento de uma comunidade quilombola da Baia da Ilha Grande no uso de recursos geotecnológicos com vistas à sua governança.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Continentes","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i22.417","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A cartografia foi durante muito tempo ferramenta de dominação nas mãos de grupos hegemônicos. Em função de críticas e questionamentos à maneira como se legitimava, iniciativas de mapeamentos pautadas nos conhecimentos de grupos anteriormente marginalizados se tornaram cada vez mais comuns, e trazem uma nova maneira de se produzir conhecimento acerca de seus territórios. Aliadas aos avanços tecnológicos, essas iniciativas se democratizaram e se apresentam mais eficientes em captar a realidade. Não só se tornou mais fácil adquirir dados georreferenciados, mas também editar e compartilhar esses dados. Nesse contexto, os SIGs participativos quebram com uma suposta neutralidade, que durante muito tempo permeou as geotecnologias. Neste trabalho, além de uma breve discussão conceitual, apresenta-se um estudo de caso a partir do empoderamento de uma comunidade quilombola da Baia da Ilha Grande no uso de recursos geotecnológicos com vistas à sua governança.