CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS:

Edgar Cézar Nolasco, Marcos Antônio Bessa-Oliveira
{"title":"CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS:","authors":"Edgar Cézar Nolasco, Marcos Antônio Bessa-Oliveira","doi":"10.55028/cesc.v2i28.18293","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Depois de todas as temáticas abordadas — 1º volume: Estudos culturais (abril de 2009); 2º volume: Literatura comparada hoje (setembro de 2009); 3º volume: Crítica contemporânea (abril de 2010); 4º volume: Crítica biográfica (setembro de 2010); 5º volume: Subalternidade (abril de 2011); 6º volume: Cultura local (dezembro de 2011); 7º volume: Fronteiras culturais (abril de 2012); 8º volume: Eixos periféricos (dezembro de 2012); 9º volume: Pós-colonialidade (abril de 2013); 10º volume: Memória cultural (dezembro de 2013); 11º volume: Silviano Santiago: uma homenagem (abril de 2014); 12º volume: Eneida Maria de Souza: uma homenagem (dezembro de 2014); 13º volume: Povos indígenas (abril de 2015); 14º volume: Brasil\\Paraguai\\Bolívia (dezembro de 2015); 15º volume: Ocidente/Oriente: migrações; 16º volume: Estéticas periféricas (abril de 2016); 17º volume: Cultura urbana; volume 18º: Tendências teóricas do século XXI; volume 19º: Tendências artísticas do século XXI; 20º: Exterioridade dos Saberes: NECC 10 ANOS; 21º: Pedagogias descoloniais; 22º: Corpos epistêmicos; 23º: Ensaio biográfico; volume 24º: Despoéticas, Despolíticas, Desobediências; volume 25º: Crítica biográfica fronteiriça; volume 26º: Fazer-sendo – Não-europeu; 27º: Teorização descolonial — os CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS voltam-se para BIOGEOGRAFIAS, por entender que essa temática enseja uma discussão conceitual crítica de ordem fronteiriça ou descolonial. Tal discussão implica um modo outro de pensar, de fazer e de teorizar (como desbiogeografar), sempre passando por uma epistemologia outra, ainda não contemplada pela epistemologia moderna, ou seja, pela epistemologia que levou àexaustão a prática da desconstrução conceitual. No plano do “podemos pensar os não-europeus”, podemos, sim, pensar em uma forma outra que não a que grassa nas sociedades eivadas de preconceitos e racializações de toda ordem, como tem acontecido na atual política brasileira. A partir dessa visada epistemológica, podemos DESBIOGEOGRAFAR de uma forma que não endosse a poética moderna beletrista e moderna, como se a produção poética e literária se reduzisse à escritura. No plano das desobediências não-europeias, teríamos uma desbiogeografia que levanta a bandeira de que todos aqueles que se encontram do outro lado da fronteira-sul podem pensar e estão pensando e que, por conseguinte, estão filosofando e teorizando, afinal as teorias existem em todos os lugares, inclusive nos não reconhecidos pela teoria e pelo pensamento modernos. A política das BIOGEOGRAFIAS (BESSA-OLIVEIRA) nos mostra, e os textos confirmam, que há formas de desbiogeografar outras que não aquelas presas ao discurso acadêmico e disciplinar, nem muito menos a conceitos que caíram numa estereotipia e que, por isso mesmo, não fazem mais grandes sentidos, como o de “Pensamento europeu”, “Conhecimento”, “Territorialidade”, “Arte”, “Regionalismo” etc. E não que as coisas e os conceitos se pluralizaram, mas porque as coisas, os conceitos e as biogeografias ocupam lugares específicos e estão em todos os lugares do mundo. A temática contemplada neste volume endossa a política proposta e defendida pelos CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS há mais de dez anos, uma vez que ela não se descuida de mirar os lugares sombrios e esquecidos pelos grandes centros, nem muito menos os saberes que emergem dessas bandas ignoradas pelo pensamento moderno. Nós editores agradecemos a todos da COMISSÃO ORGANIZADORA e MEMBROS do NECC que não têm medido esforços para que os CADERNOS continuem contemplando uma publicação que tem ajudado a todos, pelo menos deste lado fronteiriço do Sul, a pensar na diferença colonial o que deve e precisa ser pensado. Gratidão traduz o que todos — neccenses — sentimos pelos ilustres pesquisadores deste volume, sem os quais a temática proposta não seria possível para a realização deste número que entra para a história da crítica biográfica fronteiriça quando o assunto for BIOGEOGRAFIAS.","PeriodicalId":472057,"journal":{"name":"Cadernos de Estudos Culturais","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos de Estudos Culturais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55028/cesc.v2i28.18293","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract

Depois de todas as temáticas abordadas — 1º volume: Estudos culturais (abril de 2009); 2º volume: Literatura comparada hoje (setembro de 2009); 3º volume: Crítica contemporânea (abril de 2010); 4º volume: Crítica biográfica (setembro de 2010); 5º volume: Subalternidade (abril de 2011); 6º volume: Cultura local (dezembro de 2011); 7º volume: Fronteiras culturais (abril de 2012); 8º volume: Eixos periféricos (dezembro de 2012); 9º volume: Pós-colonialidade (abril de 2013); 10º volume: Memória cultural (dezembro de 2013); 11º volume: Silviano Santiago: uma homenagem (abril de 2014); 12º volume: Eneida Maria de Souza: uma homenagem (dezembro de 2014); 13º volume: Povos indígenas (abril de 2015); 14º volume: Brasil\Paraguai\Bolívia (dezembro de 2015); 15º volume: Ocidente/Oriente: migrações; 16º volume: Estéticas periféricas (abril de 2016); 17º volume: Cultura urbana; volume 18º: Tendências teóricas do século XXI; volume 19º: Tendências artísticas do século XXI; 20º: Exterioridade dos Saberes: NECC 10 ANOS; 21º: Pedagogias descoloniais; 22º: Corpos epistêmicos; 23º: Ensaio biográfico; volume 24º: Despoéticas, Despolíticas, Desobediências; volume 25º: Crítica biográfica fronteiriça; volume 26º: Fazer-sendo – Não-europeu; 27º: Teorização descolonial — os CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS voltam-se para BIOGEOGRAFIAS, por entender que essa temática enseja uma discussão conceitual crítica de ordem fronteiriça ou descolonial. Tal discussão implica um modo outro de pensar, de fazer e de teorizar (como desbiogeografar), sempre passando por uma epistemologia outra, ainda não contemplada pela epistemologia moderna, ou seja, pela epistemologia que levou àexaustão a prática da desconstrução conceitual. No plano do “podemos pensar os não-europeus”, podemos, sim, pensar em uma forma outra que não a que grassa nas sociedades eivadas de preconceitos e racializações de toda ordem, como tem acontecido na atual política brasileira. A partir dessa visada epistemológica, podemos DESBIOGEOGRAFAR de uma forma que não endosse a poética moderna beletrista e moderna, como se a produção poética e literária se reduzisse à escritura. No plano das desobediências não-europeias, teríamos uma desbiogeografia que levanta a bandeira de que todos aqueles que se encontram do outro lado da fronteira-sul podem pensar e estão pensando e que, por conseguinte, estão filosofando e teorizando, afinal as teorias existem em todos os lugares, inclusive nos não reconhecidos pela teoria e pelo pensamento modernos. A política das BIOGEOGRAFIAS (BESSA-OLIVEIRA) nos mostra, e os textos confirmam, que há formas de desbiogeografar outras que não aquelas presas ao discurso acadêmico e disciplinar, nem muito menos a conceitos que caíram numa estereotipia e que, por isso mesmo, não fazem mais grandes sentidos, como o de “Pensamento europeu”, “Conhecimento”, “Territorialidade”, “Arte”, “Regionalismo” etc. E não que as coisas e os conceitos se pluralizaram, mas porque as coisas, os conceitos e as biogeografias ocupam lugares específicos e estão em todos os lugares do mundo. A temática contemplada neste volume endossa a política proposta e defendida pelos CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS há mais de dez anos, uma vez que ela não se descuida de mirar os lugares sombrios e esquecidos pelos grandes centros, nem muito menos os saberes que emergem dessas bandas ignoradas pelo pensamento moderno. Nós editores agradecemos a todos da COMISSÃO ORGANIZADORA e MEMBROS do NECC que não têm medido esforços para que os CADERNOS continuem contemplando uma publicação que tem ajudado a todos, pelo menos deste lado fronteiriço do Sul, a pensar na diferença colonial o que deve e precisa ser pensado. Gratidão traduz o que todos — neccenses — sentimos pelos ilustres pesquisadores deste volume, sem os quais a temática proposta não seria possível para a realização deste número que entra para a história da crítica biográfica fronteiriça quando o assunto for BIOGEOGRAFIAS.
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在所有主题之后-第一卷:文化研究(2009年4月);第二卷:今日比较文学(2009年9月);第三卷:当代批评(2010年4月);第四卷:传记评论(2010年9月);第五卷:从属(2011年4月);第六卷:地方文化(2011年12月);第七卷:文化边界(2012年4月);第八卷:外围轴(2012年12月);第九卷:后殖民主义(2013年4月);第十卷:文化记忆(2013年12月);第11卷:西尔维亚诺·圣地亚哥:致敬(2014年4月);第12卷:Eneida Maria de Souza: a tribute(2014年12月);第13卷:土著人民(2015年4月);第14卷:巴西\巴拉圭\玻利维亚(2015年12月);第十五卷:西/东:移民;第16卷:外围美学(2016年4月);第17卷:城市文化;第18卷:21世纪的理论趋势;第19卷:21世纪的艺术趋势;20º:知识外部性:NECC 10年;21º:非殖民化教育学;22º:认知体;23º:传记文章;第24卷:专制、非政治性、不服从;第25卷:边境传记批评;第26卷:make - being - non - european;27º:非殖民化理论——文化研究的笔记转向生物地理学,因为理解这一主题需要对边界或非殖民化秩序进行批判性的概念讨论。这种讨论意味着另一种思考、行动和理论化的方式(如去生物地理学),总是通过另一种认识论,而现代认识论还没有考虑到这一点,即导致概念解构实践枯竭的认识论。在“我们可以思考非欧洲人”的层面上,我们可以以一种不同的方式思考,而不是充斥着各种偏见和种族主义的社会,就像巴西当前的政治所发生的那样。从这个认识论的角度来看,我们可以以一种不支持现代诗歌的方式去生物地理学,就好像诗歌和文学的生产被简化为写作一样。在非欧洲失败的计划,我们的旗帜举起一个desbiogeografia边境的所有人更多思考和思考,因此他们理性地思考和推理,毕竟理论存在在所有地方,甚至我们不承认理论和现代的想法。BIOGEOGRAFIAS政策(BESSA橄榄)告诉我们,和文本desbiogeografar迹象,事情有些不牙根本学术演讲和纪律,更一机械重复的概念,因此不做更大的感觉,像欧洲的“想法”,“知识”,“领域”,“艺术”,“地方主义”等等。这并不是说事物和概念已经多元化,而是因为事物、概念和生物地理学占据了特定的位置,它们在世界上无处不在。在这本书所包含的主题支持的政策建议和她的文化研究十多年以来,她的盯着黑暗的地方和遗忘的根本大中心,更知道每天将近现代思想所忽视的。我们的编辑们感谢组委会的所有成员和NECC的成员,他们不遗余力地让《CADERNOS》继续思考一种出版物,这种出版物帮助每个人,至少在南部边境的这一边,思考应该和需要思考的殖民差异。感激翻译了我们对这本书的杰出研究人员的所有必要感受,没有他们,提出的主题就不可能实现这个数字,当主题是生物地理学时,进入传记批评的历史边界。
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