{"title":"CONCEIÇÃO EVARISTO E DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA: CONTRIBUIÇÕES PARA PENSAR A ESCREVIVÊNCIA A PARTIR DA DECOLONIALIDADE","authors":"Thaisa Silva Martins","doi":"10.30681/rln.v16i44.11105","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo objetiva discutir o termo escrevivência, criado por Conceição Evaristo, estabelecendo sua relação com a decolonialidade. Tem o intuito de defender a escrevivência como saber decolonial que, portanto, promove o enfrentamento à violência colonial, historicamente, imposta às pessoas negras. Objetiva compreender a colonialidade como um processo que desumanizou e desumaniza as mulheres negras, e, por conseguinte, os seus saberes, como a própria escrevivência. O artigo pretende realizar a defesa da escrevivência como um enfrentamento a esse processo, já que a colonialidade esteve calcada em referenciar os saberes a partir da hierarquização pela raça, privilegiando a produção advinda dos homens brancos.","PeriodicalId":40154,"journal":{"name":"Revista de Letras Norte@mentos","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Letras Norte@mentos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.30681/rln.v16i44.11105","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LANGUAGE & LINGUISTICS","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo objetiva discutir o termo escrevivência, criado por Conceição Evaristo, estabelecendo sua relação com a decolonialidade. Tem o intuito de defender a escrevivência como saber decolonial que, portanto, promove o enfrentamento à violência colonial, historicamente, imposta às pessoas negras. Objetiva compreender a colonialidade como um processo que desumanizou e desumaniza as mulheres negras, e, por conseguinte, os seus saberes, como a própria escrevivência. O artigo pretende realizar a defesa da escrevivência como um enfrentamento a esse processo, já que a colonialidade esteve calcada em referenciar os saberes a partir da hierarquização pela raça, privilegiando a produção advinda dos homens brancos.