{"title":"CONCEIÇÃO EVARISTO E O CONCEITO DE ESCREVIVÊNCIA: ELEMENTOS PARA UMA UNIDADE DISJUNTIVA DA LITERATURA BRASILEIRA","authors":"Raquel Illescas Bueno, Luíza Bahr Calazans","doi":"10.30681/rln.v16i44.11134","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A unidade da literatura brasileira é frequentemente posta em questão. Luís Bueno afirma que as desigualdades evidentes, no Brasil, provocam experiências distintas de pertencimento e demandas específicas do fazer literário. O conceito de “disjunção” resume tais ambiguidades. Propomos uma análise literária do conto “Maria”, de Conceição Evaristo. O objetivo principal é aprofundar as noções de “disjunção” e de “escrevivência”, na literatura brasileira, através do diálogo com outro dois autores: Frantz Fanon e Sueli Carneiro. A leitura disjuntiva não pretende anular a ideia de unidade, mas extrair das especificidades brasileiras o potencial de uma literatura própria, assimilando suas desigualdades estruturais.","PeriodicalId":40154,"journal":{"name":"Revista de Letras Norte@mentos","volume":"72 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Letras Norte@mentos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.30681/rln.v16i44.11134","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LANGUAGE & LINGUISTICS","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A unidade da literatura brasileira é frequentemente posta em questão. Luís Bueno afirma que as desigualdades evidentes, no Brasil, provocam experiências distintas de pertencimento e demandas específicas do fazer literário. O conceito de “disjunção” resume tais ambiguidades. Propomos uma análise literária do conto “Maria”, de Conceição Evaristo. O objetivo principal é aprofundar as noções de “disjunção” e de “escrevivência”, na literatura brasileira, através do diálogo com outro dois autores: Frantz Fanon e Sueli Carneiro. A leitura disjuntiva não pretende anular a ideia de unidade, mas extrair das especificidades brasileiras o potencial de uma literatura própria, assimilando suas desigualdades estruturais.