Louise Caroline de Aquino Souza, Vinicius Gomes de Castro, Rejane Tavares Botrel
{"title":"PERCEPÇÃO SOBRE ESPÉCIES EXÓTICAS E NATIVAS NA ARBORIZAÇÃO DE ESCOLAS NA CIDADE DE MOSSORÓ, RN, BRASIL","authors":"Louise Caroline de Aquino Souza, Vinicius Gomes de Castro, Rejane Tavares Botrel","doi":"10.24278/2178-5031.202335201","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Embora prevista por lei, a educação ambiental nem sempre é abordada de forma prática e participativa na vivência de estudantes do ensino fundamental. Como solução, a própria área verde da escola pode se tornar um importante espaço para contextualizar o ensino teórico dado em sala de aula. O presente trabalho teve como objetivo avaliar quali-quantitativamente as áreas verdes de 12 escolas públicas e privadas do ensino fundamental no município de Mossoró, Rio Grande do Norte, e a percepção ambiental dos estudantes do 9º ano. A arborização das escolas foi avaliada por meio do levantamento das espécies arbóreas, categorizadas em exóticas ou nativas dos biomas brasileiros e quanto ao estágio de desenvolvimento (muda ou adulto) com a quantificação do número de indivíduos de cada uma delas. A percepção foi avaliada em dois momentos por meio de questionários estruturados: antes e depois da realização de palestras a respeito do uso de espécies nativas e exóticas na arborização urbana. Foram identificadas 20 espécies, sendo as exóticas Azadirachta indica, Ficus benjamina e Mangifera indica aquelas com os maiores números de indivíduos. Dentre as nativas, destacaram-se Handroanthus impetiginosus e Tabebuia aurea. Em relação à percepção dos estudantes, foi observada diferença nas respostas de antes e depois da ação de educação ambiental. Conclui-se que há preferência pelo uso de espécies exóticas nas escolas, bem como um desconhecimento sobre os possíveis benefícios do uso de espécies nativas por parte dos estudantes.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"16 17","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-11-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista do Instituto Florestal","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.202335201","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERATURE, ROMANCE","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Embora prevista por lei, a educação ambiental nem sempre é abordada de forma prática e participativa na vivência de estudantes do ensino fundamental. Como solução, a própria área verde da escola pode se tornar um importante espaço para contextualizar o ensino teórico dado em sala de aula. O presente trabalho teve como objetivo avaliar quali-quantitativamente as áreas verdes de 12 escolas públicas e privadas do ensino fundamental no município de Mossoró, Rio Grande do Norte, e a percepção ambiental dos estudantes do 9º ano. A arborização das escolas foi avaliada por meio do levantamento das espécies arbóreas, categorizadas em exóticas ou nativas dos biomas brasileiros e quanto ao estágio de desenvolvimento (muda ou adulto) com a quantificação do número de indivíduos de cada uma delas. A percepção foi avaliada em dois momentos por meio de questionários estruturados: antes e depois da realização de palestras a respeito do uso de espécies nativas e exóticas na arborização urbana. Foram identificadas 20 espécies, sendo as exóticas Azadirachta indica, Ficus benjamina e Mangifera indica aquelas com os maiores números de indivíduos. Dentre as nativas, destacaram-se Handroanthus impetiginosus e Tabebuia aurea. Em relação à percepção dos estudantes, foi observada diferença nas respostas de antes e depois da ação de educação ambiental. Conclui-se que há preferência pelo uso de espécies exóticas nas escolas, bem como um desconhecimento sobre os possíveis benefícios do uso de espécies nativas por parte dos estudantes.