APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL E OS INIBIDORES/FACILITADORES AO SURGIMENTO DE COMUNIDADES DE PRÁTICA: UM OLHAR SOBRE AS ORGANIZAÇÕES AFRODITE, APOLO, ATENAS E HERA
{"title":"APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL E OS INIBIDORES/FACILITADORES AO SURGIMENTO DE COMUNIDADES DE PRÁTICA: UM OLHAR SOBRE AS ORGANIZAÇÕES AFRODITE, APOLO, ATENAS E HERA","authors":"Denise Schmitz Chiappa, Jader Cristino de Souza-Silva, Dulcila Barreiros Torres Ecard","doi":"10.17648/2236-7608-v27n1-14663","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O propósito deste artigo foi identificar quais são os elementos inibidores ao surgimento de comunidades de prática (CoPs) nas organizações pesquisadas. Neste sentido, intentou-se contrastar este trabalho com outros já desenvolvidos (RUTHIG; HICKEY; BRANDENBURG, 2012; HAHN; BAJWA; DUFFIELD, 2016; BUFFORD; BRENNAN, 2018), sobretudo, com os de Souza-Silva (2005; 2007; 2009) que representa um dos pioneiros neste campo de conhecimento no Brasil. A pesquisa adotou uma abordagem qualiquantitativa, tendo o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) como estratégia metodológica de tabulação, organização e análise do material empírico. A partir da análise do material empírico coletado foram identificados, pelo discurso dos entrevistados, a inexistência de comunidades de prática nas organizações pesquisadas e a emergência de fatores limitantes ao surgimento desses grupos. Mais especificamente, ao contrastar os resultados desta pesquisa com os de Souza-Silva (2005; 2007; 2009), percebeu-se confirmações da base teórica tomada como referência (SOUZA-SILVA, 2005; 2007; 2009), mas também surgiram outros fatores limitadores ao surgimento de comunidades de prática nas organizações pesquisadas, promovendo avanços de natureza teórica. Neste sentido, a presente investigação avançou quando revelou novos fatores ligados às categorias dos inibidores interpretativos, sociolaborais e concreto-econômicos. Por outro lado, ela corroborou com a pesquisa de Souza-Silva (2005; 2007; 2009) quando demonstrou que os fatores/aspectos encontrados se encaixam muito bem nas categorias de inibidores defendidas nos trabalhos deste referido autor e relativos às condições e desafios ao surgimento de comunidades de prática em organizações. Finalmente, esta investigação sugeriu novas pesquisas com vistas a aprofundar e enriquecer as discussões sobre este instigante campo de estudos. Palavras-chave: Aprendizagem Organizacional; Comunidades de Prática; Inibidores ao Surgimento de Comunidades de Prática; Discurso do Sujeito Coletivo (DSC).","PeriodicalId":31499,"journal":{"name":"Sinergia Revista do Instituto de Ciencias Economicas Administrativas e Contabeis","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Sinergia Revista do Instituto de Ciencias Economicas Administrativas e Contabeis","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17648/2236-7608-v27n1-14663","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O propósito deste artigo foi identificar quais são os elementos inibidores ao surgimento de comunidades de prática (CoPs) nas organizações pesquisadas. Neste sentido, intentou-se contrastar este trabalho com outros já desenvolvidos (RUTHIG; HICKEY; BRANDENBURG, 2012; HAHN; BAJWA; DUFFIELD, 2016; BUFFORD; BRENNAN, 2018), sobretudo, com os de Souza-Silva (2005; 2007; 2009) que representa um dos pioneiros neste campo de conhecimento no Brasil. A pesquisa adotou uma abordagem qualiquantitativa, tendo o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) como estratégia metodológica de tabulação, organização e análise do material empírico. A partir da análise do material empírico coletado foram identificados, pelo discurso dos entrevistados, a inexistência de comunidades de prática nas organizações pesquisadas e a emergência de fatores limitantes ao surgimento desses grupos. Mais especificamente, ao contrastar os resultados desta pesquisa com os de Souza-Silva (2005; 2007; 2009), percebeu-se confirmações da base teórica tomada como referência (SOUZA-SILVA, 2005; 2007; 2009), mas também surgiram outros fatores limitadores ao surgimento de comunidades de prática nas organizações pesquisadas, promovendo avanços de natureza teórica. Neste sentido, a presente investigação avançou quando revelou novos fatores ligados às categorias dos inibidores interpretativos, sociolaborais e concreto-econômicos. Por outro lado, ela corroborou com a pesquisa de Souza-Silva (2005; 2007; 2009) quando demonstrou que os fatores/aspectos encontrados se encaixam muito bem nas categorias de inibidores defendidas nos trabalhos deste referido autor e relativos às condições e desafios ao surgimento de comunidades de prática em organizações. Finalmente, esta investigação sugeriu novas pesquisas com vistas a aprofundar e enriquecer as discussões sobre este instigante campo de estudos. Palavras-chave: Aprendizagem Organizacional; Comunidades de Prática; Inibidores ao Surgimento de Comunidades de Prática; Discurso do Sujeito Coletivo (DSC).