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Abstract
Quando o poder pode ser entendido como uma relação social e não como uma capacidade ou atributo, o tecido social das instituições começa a ser visto de forma mais complexa. O poder é relacional, produtivo (e não repressivo), produz práticas e significados. As Representações Sociais do poder na escola estão ligadas a uma visão moderna do poder, centrada na neutralidade escolar. O objetivo geral do trabalho aqui apresentado foi analisar as Representações Sociais do poder no ensino médio, segundo os jovens ali matriculados, especificamente aqueles que haviam concluído o ciclo de especialização à época, em função de três aspectos centrais: produção de conhecimento, o vínculo pedagógico e a instituição de ensino. três aspectos: os conteúdos e aprendizagem propostos, como as formas de aprender são naturalizadas e o conhecimento é revestido de neutralidade; o vínculo pedagógico, como desprovido de caráter político, é significado como capacidade e direito conferido a uma ou algumas pessoas; e a relação entre o sujeito e a instituição. Trabalhamos com uma metodologia qualitativa, por meio de questionários de associação livre e entrevistas, com vieses da Sociologia e da Psicologia Social. Os principais resultados encontrados mostraram que os alunos do nível médio representam o poder na escola a partir de uma visão macropolítica, como uma capacidade ou direito que foi depositado em algumas disciplinas porque a ordem institucional assim o indica; Os comportamentos de oposição são entendidos como transgressões à ordem estabelecida, mas não se enquadram nas relações de poder que se estabelecem entre professores e alunos; O termo aluno ocupa os últimos lugares ou está ausente na lista de palavras que apareceram no questionário de associação livre (onde poder foi o termo principal).