Christchellyn Klegin, Juçara Bordin, Eduardo Miranda Ethur, Allana Silva Brugnera
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Abstract
Introdução: pesquisas recentes mostram que musgos contêm substâncias com atividade biológica evidenciando um nicho a ser explorado. Objetivo: avaliar a produção científica globalem relação à atividade antibacteriana de musgos, no período de 1992 a 2022.Metodologia: análise bibliométrica quali-quantitativa dos artigos recuperados da base Web of Scienceutilizando osoftwareExcel 2018 e VOSviewer, respectivamente.Resultados: 92 artigos foram recuperados e demostram uma tendência crescente de publicações ao longo dos anos, com uma maior concentração nos últimos 3 anos. Turquia, Sérvia, e Índia, tiveram o maior número de publicações e citações. Sérvia e Índia têm sido parceiros frequentes em colaborações internacionais com co-autorias juntamente com Dinamarca e Vietnã, respectivamente. Natural Product Communicationse Fitoterapiaforam as revistas mais utilizadas para tonar público os resultados. A análise de palavras-chave sugeriu que as pesquisas concentram-se em estudos sobre atividades biológicas e químicas envolvendo principalmente hepáticas, sendo as do gênero Marchantia spp. e Plagiochasmaspp. as mais utilizadas. Pottiaceae e Sphagnaceae foram as famílias de musgos com mais espécies estudas. A espécie Hypnum cupressiformeHedw. é a que obteve um maior número de publicações, 8 no total. As 104 espécies que apareceram nos artigos recuperados não se encontram ameaçadas de extinção no Brasil e no mundo e 17 delas possuem registro de ocorrência no Brasil. Conclusão: a atividade antibacteriana em musgos representa uma parcela pequena das pesquisas na área, apesar do seu potencial uso como antibacteriano, o que enaltece e evidencia a necessidade de estudos que abordem esse tema.