Margarida Maria Krohling Kunsch, Simone Denise Gardinali Navacinsk
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Abstract
Este artigo tem como foco situar o papel da Comunicação no âmbito das demais áreas do conhecimento relacionadas com a questão do combate da insegurança alimentar e da fome no contexto da realidade brasileira. Para contextualizar esta problemática, apresenta-se inicialmente uma análise descritiva sobre questões da alimentação e da fome, a partir de dados da ONU-Organização das Nações Unidas. Em seguida trata sobre a necessidade do estabelecimento de políticas públicas para combater a gravidade da fome e da insegurança alimentar. Tendo como referência um caso propositivo descreve sobre os trabalhos desenvolvidos pelo Grupo de Trabalho-GT “USP Políticas Públicas de Combate à Insegurança Alimentar e à Fome”(2021-2022), criado pela Universidade de São Paulo que culminou com a entrega do relatório final em 2023 com 39 proposições. Destaca a Comunicação Organizacional como estratégica e abrangente e apresenta as principais concepções sobre Comunicação Pública e suas aplicações como fator essencial na defesa do interesse público. Com base na pesquisa bibliográfica e na metodologia adotada do processo do planejamento estratégico de comunicação, descreve como foram realizadas as atividades de Comunicação Pública em conexão com as demais áreas de conhecimento deste GT para difusão de políticas públicas ligadas aos temas da alimentação saudável, insegurança alimentar e combate à fome. Demonstra como as ações comunicativas contribuíram para que a Universidade de São Paulo, tornasse público para a sociedade, os poderes públicos e outros organismos institucionais públicos e privados os resultados dos trabalhos do GT USP Políticas Públicas e suas proposições. Esta experiência busca demonstrar como a Comunicação Pública, entendida como fator estratégico, pode fazer a diferença na defesa do interesse público e do direito à alimentação como um direito de cidadania.