Carina Bortolato-Major, Maria de Fátima Mantovani, Jorge Vinícius Cestari Feli, Ângela Taís Mattei, Radamés Boostel, Kelly Holanda Prezotto, Roberto Molina de Souza
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Abstract
Objetivo: Comparar a percepção de fatores estressores de estudantes de enfermagem antes e após sua experiência em cinco cenários diferentes de simulação. Material e Método: Pesquisa de intervenção, longitudinal e quantitativa, realizado com uma amostra por conveniência de 35 estudantes de enfermagem de uma universidade do sul do Brasil. O critério de inclusão foi estar matriculado no curso Saúde do Adulto e do Idoso do sexto semestre do programa de Enfermagem, que tem duração de 10 semestres. O critério de exclusão foi ter formação prévia em um programa com competências em exame clínico. O critério de descontinuidade foi a ausência de pelo menos uma experiência simulada. O questionário KEZKAK, validado em português e adaptado com 31 itens para estudos de simulação, foi utilizado para avaliar a percepção de fatores estressores durante cinco cenários simulados sobre suporte básico e avançado de vida. Resultados: Após experiência dos estudantes em cinco diferentes cenários de simulação, observou-se uma redução significativa na percepção dos seguintes estressores: falta de competência (p= 0,0329); contato com o sofrimento (p= 0,0279); relacionamento com tutores e companheiros (p= 0,4699 / p= 0,0135 respectivamente); e ser magoado no relacionamento com o paciente (p= 0,0110). Conclusões: A execução de cenários variados e com nível progressivo de complexidade, pode ajudar a reduzir os fatores de estresse percebidos pelos estudantes de enfermagem durante as atividades de simulação clínica.