Raquel Feijó de Araújo Ferreira, Eanes Delgado Barros Pereira, Jefferson Renato Bezerra, Yara Pessoa Soares, José Eneas Filgueira Neto, Thaisa Vieira Miranda, Waslen De Carvalho Rocha
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Abstract
Este estudo pretende analisar as características epidemiológicas, os exames laboratoriais, os aspectos da ventilação mecânica e a mortalidade dos pacientes admitidos com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) especializada em pacientes respiratórios de um hospital público do Ceará no período de janeiro a julho de 2021, comparando com dados disponíveis na literatura. Trata-se de um estudo descritivo, observacional, retrospectivo realizado a partir de dados epidemiológicos, laboratoriais e clínicos coletados no prontuário e nas fichas de ventilação mecânica dos pacientes internados na UTI Respiratória durante o período de janeiro a julho de 2021. Foram avaliados 98 pacientes maiores de 18 anos que deram entrada na Unidade de Terapia Intensiva Respiratória de janeiro de 2021 a julho de 2021. A mediana de idade foi 55,5 anos. A mediana do SAPS-3 foi de 62,5 pontos, estimando uma mortalidade de 55,4% na América do Sul. O tempo de permanência foi de 12 dias. Foi necessária ventilação mecânica invasiva em 68 pacientes com mediana de tempo de uso de 15 dias. Obtida complacência estática média de 29,5ml/cm H2O, mediana de pressão de distensão de 14cm H2O e resistência inspiratória média de 13,7 cm H2O/Lps. A mortalidade hospitalar dos pacientes internados foi de 44,9% e dos submetidos à ventilação mecânica foi de 60,3%. Mediana de D-dímero foi 1,29μg/L, de leucócitos 10650/μL e de linfócitos 824/μL. Foi encontrada correlação entre D-dímero e leucócitos mais elevados nos pacientes que foram a óbito. A mortalidade hospitalar encontrada foi de 44,9% e dos pacientes submetidos a ventilação mecânica com Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) foi de 60,3%.