Sara Nicoletti Alves Pereira, Lara Martins Puim Nunes, Jessica Araujo da Silva Mata, Giorgia Bergamasco Perini, Ana Beatriz Billar Lamim, Luci Mendes de Melo Bonini, Wagner Alves de Souza Júdice
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Abstract
Objetivo: Verificar a influência das fake news no enfrentamento individual em meio à pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório e quali-quantitativo, realizado com 120 participantes entre 18 e 75 anos, os quais receberam um formulário por meio do Método Bola de Neve. O formulário era composto por 3 partes: socioeconômico, checagem de notícias e comportamento durante a pandemia. Os dados foram analisados por ANOVA de duas vias e teste de Shapiro-Wilk. Resultados: Dos 120 participantes, 39 selecionaram notícias falsas como verdadeiras, mostrando que informações que gerem uma sensação de segurança foram mais aceitas. Verificamos uma maior aceitação de notícias falsas na faixa dos 36 aos 50 anos. No contexto de tratamento, 25,8% e 11,67% aceitaram a informação que ivermectina e hidroxicloroquina, respectivamente, são efetivas no tratamento da COVID-19. Quanto à renda, há prevalência de 1 a 3 salários-mínimos na crença em notícias falsas, demonstrando que quanto menor a renda familiar, maior a probabilidade de acreditar em fake news. Conclusão: Verificou-se que há uma pequena relação entre faixa etária e crença, embora essa relação seja mais evidente entre renda familiar e crença. Dessa forma, há a necessidade de estudos com grupo mais heterogêneo.