{"title":"A saia como portal e o corpo como altar: reflexões em curso acerca da performance da saia que veste o corpo no candomblé","authors":"Alissan Maria Silva","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2023.197825","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O ensaio reflete a relação corpo-saia, a partir do estudo da performance das Saias de Axé, para considerar a saia que compõe o traje de mulheres do candomblé como portal de uma relação sagrada que tem o corpo como altar. Os processos de confecção e costura, considerando seus formatos e adornamentos articulados à expressão espiral do movimento que pressupõem, desenham no espaço a imagem desses corpos como espirais em movimento. O rodar das rodas dessas saias de axé torna a saia um prolongamento do corpo e expande seu movimento, expressando, assim, uma cosmopercepção espiralar em que o feminino é sublinhado como continuidade da tradição.","PeriodicalId":474812,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"2013 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2023.197825","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O ensaio reflete a relação corpo-saia, a partir do estudo da performance das Saias de Axé, para considerar a saia que compõe o traje de mulheres do candomblé como portal de uma relação sagrada que tem o corpo como altar. Os processos de confecção e costura, considerando seus formatos e adornamentos articulados à expressão espiral do movimento que pressupõem, desenham no espaço a imagem desses corpos como espirais em movimento. O rodar das rodas dessas saias de axé torna a saia um prolongamento do corpo e expande seu movimento, expressando, assim, uma cosmopercepção espiralar em que o feminino é sublinhado como continuidade da tradição.