Obstetric violence in the perception of puerperal women in a public maternity hospital in northern Brazil - Violência obstétrica na percepção de puérperas em uma maternidade pública do norte do Brasil
Natália Rayanne Souza Castro, Maria Suely de Sousa Pereira, Igor de Oliveira Reis, Orácio Carvalho Ribeiro Junior, Everton de Oliveira Pinto
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Abstract
Objetivo: verificar a ocorrência de violência obstétrica em uma maternidade pública de uma capital norte-brasileira, na percepção de puérperas. Método: estudo descritivo-exploratório e quantitativo, realizado com 123 puérperas internadas em alojamento conjunto. Os dados foram coletados em junho e julho de 2020, por meio de um questionário estruturado, analisados no Statistical Package for the Social Sciences®, versão 21. Resultados: a maioria desconhecia (59,3%) mas vivenciou (74,8%) a violência obstétrica. As práticas prevalentes foram peregrinação (34,1%), não ter acompanhante (22,8%), bebê retirado do campo de visão (20,3%), proibição de ingestão de alimentos (18,7%), toques vaginais repetitivos (17,9%), manobra de Kristeller (14,6%) e litotomia (12,2%), ocorridos no setor pré-parto, parto e pós parto (83,1%) e a categoria médica (92,8%) envolvida. Conclusão: houve alta ocorrência, inferindo mudanças na conduta profissional e reformulação de políticas para um cuidado integral à mulher no período gravídico-puerperal.