Matthias Grenzer, José Ancelmo Santos Dantas, Paulo Freitas Barros
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Abstract
À procura de discursos propositivos e marcantes, capazes de provocarem conversões e mudanças de paradigmas em vista das questões socioambientais, busca-se aqui um estudo do Salmo 65. Trata-se de um poema lírico, isto é, de um texto religioso que é arte. Existem densidade de linguagem, brevidade, ritmo e o emprego de imagens. Dessa forma, nascido no Israel antigo no decorrer do primeiro milênio a.C., o poema olha para diversos espaços geográficos: o templo no Sião (vv. 2-5), as regiões longínquas (vv. 6-9), o campo e a rica produção agrícola dele (vv. 10-14). Essa última parte do Salmo 65 deve ganhar maior atenção neste estudo. De um lado, pois, ao contemplar a beleza e a produtividade da terra, a oração bíblica em questão convida seu/sua orante a refletir sobre o bom funcionamento do ecossistema. De outro lado, existe a possibilidade de descobrir o quanto, semelhante ao templo, a natureza espelha e/ou manifesta a bondade divina e canta seu próprio canto de louvor a Deus. O estudo se encaixa no que hoje comumente é chamado de “leitura verde” da Bíblia.