Francis Silva de Almeida, Joaquim Péricles Mazzon do Nascimento, Jozelito Manoel de Jesus
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Abstract
Trata-se de um trabalho de cunho teórico que coloca a questão da escola como espaço de emancipação dos indivíduos e suas coletividades. O texto encontra-se estruturado em dois momentos: no primeiro, explora o conceito de trabalho estranhado (Marx, 2008) e, a partir dele, a noção de estranhamento político; em seguida, destaca os conceitos de educação omnilateral (Marx, 2008) e de escola unitária (Gramsci, 1999, 2000) a propósito do papel da escola na superação do estranhamento político e na promoção da emancipação individual e coletiva. As conversações teóricas realizadas no texto consideram que o indivíduo formado pelo trabalho estranhado se encontra reduzido ao âmbito das relações de produção capitalistas e, por consequência, cada vez menos comunitário; que os processos políticos e educativos não se constituem autônomos em relação à dinâmica que se manifesta na base material de produção social da vida, motivo pelo qual as condições de superação do estranhamento político não passam por outro caminho senão aquele que se torna possível no chão da escola.