Andrea Santos Baca, Thamires Riter de Faria, Luís Roberto De Paula
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Abstract
As intrincadas relações das comunidades indígenas com o capitalismo dependente latino-americano são o objeto desta pesquisa. O mandato de modernização e desenvolvimento tem caracterizado grande parte delas, seja na sua vertente indigenista ou desenvolvimentista. Simplificando o chamado “problema indígena”, se focará em uma interpretação marxista da (re)existência destas comunidades diante o avanço da sociabilidade capitalista. A partir de uma interpretação específica da lei do valor de Marx, como princípio de socialização (de fetichismo e da coisificação), se propõe um referencial teórico para situar as tentativas por integrar e desenvolver aos Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul. O resultado evoca às propostas realizadas por Bolívar Echeverría e Silvia Rivera Cusicanqui, que identificariam nestas comunidades uma estratégia de “negociação” com o mundo capitalista no interior da guerra genocida contra eles.