{"title":"História das relações de gênero, história global e escravidão atlântica","authors":"Diana Paton, Caroline da Silva Mariano, Caroline Passarini Sousa, Letícia Gregório Canelas","doi":"10.9771/aa.v0i67.55621","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A conexão entre os estudos sobre reprodução social e capitalismo racial mostra que a história global da escravidão atlântica é uma história de gênero; e a história de gênero da escravidão atlântica é uma história global. Abordar particularmente o trabalho reprodutivo, em todas as suas formas, e a centralidade das relações de gênero na transmissão de propriedade e status possibilita uma maior compreensão da escravidão atlântica como um aspecto extremamente importante da história global moderna. De fato, sem atentar às relações de gênero e especificamente ao trabalho reprodutivo, a história global da escravidão atlântica será inevitavel mente parcial e incompleta. O trabalho reprodutivo das mulheres na África, assim como nas Américas, deve ser entendido como parte integrante do desenvolvimento da escravidão atlântica e, portanto, do capitalismo racial.","PeriodicalId":163081,"journal":{"name":"Afro-Ásia","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Afro-Ásia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/aa.v0i67.55621","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A conexão entre os estudos sobre reprodução social e capitalismo racial mostra que a história global da escravidão atlântica é uma história de gênero; e a história de gênero da escravidão atlântica é uma história global. Abordar particularmente o trabalho reprodutivo, em todas as suas formas, e a centralidade das relações de gênero na transmissão de propriedade e status possibilita uma maior compreensão da escravidão atlântica como um aspecto extremamente importante da história global moderna. De fato, sem atentar às relações de gênero e especificamente ao trabalho reprodutivo, a história global da escravidão atlântica será inevitavel mente parcial e incompleta. O trabalho reprodutivo das mulheres na África, assim como nas Américas, deve ser entendido como parte integrante do desenvolvimento da escravidão atlântica e, portanto, do capitalismo racial.