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Abstract
Este trabalho tem como objetivo estabelecer uma discussão sobre a psicossomática e sua relação com o feminino através de fragmentos de um caso clínico de uma paciente que vive com Lúpus Eritematoso Sistêmico, a partir da psicanálise, especialmente através do ensino de Jacques Lacan. Aborda sobre a economia de gozo no fenômeno psicossomático, apontando à presença de uma modalidade de gozo específica, relacionando-a à questão do gozo a mais no feminino: o gozo do Outro que, distinto do gozo fálico, não encontra representação no campo do simbólico. Apresenta, portanto, o desafio que é na clínica psicanalítica o fenômeno psicossomático, onde o corpo toma o lugar da palavra, impondo-se como o personagem principal em uma trama enigmática de um gozo que denuncia a impotência simbólica, ao passo que se mostra estranho, desconhecido, mas que se mantém vivo e ilimitado em suas manifestações.