Heber Pessoa da Silveira, Matheus Albergaria, Paulo Farnezi
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Abstract
A adoção de tecnologia no Planejamento Financeiro Pessoal (PFP) é permeada por fatores motivadores e inibidores, sendo a predisposição à adoção fortemente influenciada por percepções pessoais. O trabalho analisou essa predisposição em 366 alunos de ensino superior da cidade de São Paulo. Utilizando dados primários e aplicando modelos de regressão Logit e Probit com estimadores de Máxima Verossimilhança, o estudo combinou variáveis sociodemográficas com construtos de uma escala psicométrica validada, avaliando os indivíduos em relação à adoção de ferramentas de tecnologia financeira. Contrariando a noção de que as pessoas evitam ferramentas de tecnologia por insegurança, os resultados apontaram que os inibidores “Desconforto” e “Insegurança” não tiveram papel relevante na intenção de uso de tecnologia no PFP. Já os motivadores “Otimismo” e “Inovatividade” se mostraram estatisticamente significantes na intenção de uso. Aqueles que não fazem uso da tecnologia no PFP são, na verdade, desinteressados, e não estão convencidos dos benefícios, sendo avessos a ela, enquanto aqueles que a utilizam destacam os seus benefícios no PFP.