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Abstract
Durante muito tempo tem se falado sobre o novo mundo da gestão de projetos surgido a partir do uso de abordagens ágeis em substituição às abordagens preditivas. Elas viriam resolver os problemas dos projetos que as abordagens tradicionais não foram capazes de solucionar, como falta de flexibilidade na execução dos projetos e a necessidade de adaptação às constantes mudanças. Por certo, vários dos conceitos advindos dos métodos ágeis auxiliaram gestores a executarem projetos com melhor resolutividade, entregando resultados em prazos menores e a custos aceitáveis. Por outro lado, novos problemas surgiram, com projetos sem foco definido e dificuldade de visualização de entregas futuras. Outros projetos permaneceram com seus problemas originais como escopo incompleto, atrasos em cronogramas, orçamentos estourados e cancelamentos. Percebe-se que os problemas não eram somente os projetos, mas também as abordagens, ou a forma como elas eram aplicadas, pelo menos em alguns casos. Em ambientes altamente complexos e dinâmicos, com desafios cada vez maiores, onde as mudanças são constantes e as soluções precisam ser adaptadas aos problemas, abordagens puramente preditivas ou ágeis podem não endereçar todas as intercorrências que se apresentam. Neste contexto, é o alinhamento entre as abordagens que fornecerá as soluções necessárias a uma boa gestão do projeto. Dessa forma, este artigo tem como objetivo apresentar a abordagem híbrida, entendida como a utilização conjunta e integrada das abordagens preditiva e ágil. Assim, se por um lado um plano estruturado e alinhado entre as várias equipes pode ser fornecido pela abordagem tradicional. Por outro lado, é a abordagem ágil que proverá a flexibilidade necessária para alterar rapidamente os planos inicialmente estabelecidos, sem permitir que o projeto se desvie de seu objetivo principal.