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Abstract
A comunicação eleitoral brasileira passou por transformações em 2018. A autorização do patrocínio indiscriminado de publicações nas mídias sociais e em mecanismos de busca apresenta novidades significativas para as estratégias de propaganda eleitoral on-line no país. A proposta deste artigo é analisar os impactos da autorização do impulsionamento de publicações no Facebook dos candidatos à presidência em 2018, a fim de verificar se e de que forma as equipes de campanha desenvolveram estratégias de segmentação e direcionamento de conteúdo. Os resultados demonstram que determinados estados e recortes etários foram privilegiados e receberam mais investimento em detrimento de outros. Ao fim, debatemos como o impulsionamento de publicações reduz o caráter institucional e público da comunicação eleitoral, na medida em que transfere para empresas tecnológicas privadas e transnacionais as funções de distribuição, regulação e transparência da propaganda eleitoral.