Inês Dolores Teles Figueiredo, Geanne Maria Costa Torres, Cicera Emanuele do Monte Simão, Raiza Amanda Gonçalves de Sousa, Anna Clara Silva Torres, Maria Rocineide Ferreira da Silva
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Abstract
A incorporação do planejamento nas ações em saúde potencializa os momentos de participação e decisão na realidade do cotidiano da atenção primária à saúde, garantindo direcionamentos, enfrentamento de desafios e alcance dos objetivos propostos. Por isso, o planejamento é necessário para proporcionar mudanças na qualidade das ações e dos serviços ofertados à população. Neste trabalho, objetivou-se analisar o planejamento na atenção primária à saúde e descrever os principais desafios encontrados e as potencialidades desse tipo de intervenção. Trata- se de estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com dez profissionais de saúde e gestores atuantes em um município da região metropolitana de Fortaleza, Brasil, entre abril e maio de 2016. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e grupo focal submetidos à análise de conteúdo temática. Dos resultados emergiram duas categorias: desafios do planejamento na atenção primária à saúde; e potencialidades do planejamento na atenção primária à saúde. Como desafios, observaram-se a reprodução de práticas de saúde inapropriadas, a inadequação do perfil profissional e uma comunicação deficitária entre os serviços primários e o nível secundário de saúde. Revelaram-se como potencialidades o processo comunicacional entre as equipes e a gestão, a resolubilidade e a multiprofissionalidade para a realização das ações e dos serviços de saúde. Conclui-se que o pensamento coletivo e a participação ativa são aspectos fundamentais para o desenvolvimento de competências que permeiam o processo de trabalho que envolve o planejamento em saúde, no alcance da efetividade das políticas de saúde.