Patrícia Meireles Brito, Kátia Suely Queiroz Silva Ribeiro, Paulo Savio Angeiras de Goes, Silvia Wanick Sarinho
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Abstract
O objetivo deste artigo foi comparar os motivos das rejeições das solicitações para internação de crianças na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (Utip), com os períodos antes e durante a pandemia por covid-19 em Pernambuco, Brasil. Foi realizado um estudo transversal com dados do Sistema de Regulação Hospitalar de 2019 a 2020, com informações dos principais motivos de rejeição para Utip. Realizou-se análise descritiva e teste exato de Fisher com significância de 5%. Das 2.501 indicações de encaminhamento para Utip investigadas, encontrou-se 91 (7,7%) rejeições em 2019 e 123 (9,3%) em 2020. Entre os motivos, houve diferença significativa com incompatibilidade do quadro clínico com o recurso requerido (2019: N = 8, 2020: N = 36; p-valor = 0,009) e falta de equipamento e infraestrutura (2019: N = 19, 2020: N = 28; p-valor = 0,007). Assim, constata-se que houve aumento de rejeições para Utip por barreiras organizacionais como a falta de recursos humanos e indisponibilidade de leitos, as quais persistiram durante a pandemia.