{"title":"Qualidade de vida em idosos com deficiência auditiva: revisão de literatura","authors":"Luciana Giandotti Gomar, Adriana Betes Heupa, Debora Lüders, Vanessa Luisa Destro Fidêncio","doi":"10.34024/rnc.2023.v31.15267","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução. A perda auditiva é uma deficiência sensorial comum em idosos e está associada a pior função cognitiva, sintomas depressivos e isolamento social, o que pode prejudicar significativamente a qualidade de vida (QV). Objetivo. Avaliar a QV de idosos brasileiros com perda auditiva. Método. Realizou-se busca nas bases de dados PubMed e LILACS, e na ferramenta de buscas Google Acadêmico, por meio do cruzamento de descritores selecionados no DeCS e MeSH. Resultados. Após a seleção, 11 estudos foram incluídos nesta revisão. Os estudos avaliaram 425 indivíduos e o questionário mais utilizado para avaliar a QV foi o Medical Outcomex Study 36 – Item Short Form Health Survey (SF 36), seguido do World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL- versão breve). Houve diferença significante nos domínios avaliados, com melhor QV após adaptação do aparelho de amplificação sonora individual (AASI). O uso do dispositivo superior a oito horas diárias favoreceu a QV nessa população. Não foi observada associação entre o incômodo com o zumbido e a QV. A participação em grupos de apoio conduzidos por fonoaudiólogos também pode favorecer a QV em idosos com perda auditiva. Conclusão. O uso do AASI implica em melhores escores nos diferentes domínios englobados nos instrumentos de avaliação de QV, principalmente com relação à saúde mental, aspectos físicos e sociais.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Neurociências","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34024/rnc.2023.v31.15267","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução. A perda auditiva é uma deficiência sensorial comum em idosos e está associada a pior função cognitiva, sintomas depressivos e isolamento social, o que pode prejudicar significativamente a qualidade de vida (QV). Objetivo. Avaliar a QV de idosos brasileiros com perda auditiva. Método. Realizou-se busca nas bases de dados PubMed e LILACS, e na ferramenta de buscas Google Acadêmico, por meio do cruzamento de descritores selecionados no DeCS e MeSH. Resultados. Após a seleção, 11 estudos foram incluídos nesta revisão. Os estudos avaliaram 425 indivíduos e o questionário mais utilizado para avaliar a QV foi o Medical Outcomex Study 36 – Item Short Form Health Survey (SF 36), seguido do World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL- versão breve). Houve diferença significante nos domínios avaliados, com melhor QV após adaptação do aparelho de amplificação sonora individual (AASI). O uso do dispositivo superior a oito horas diárias favoreceu a QV nessa população. Não foi observada associação entre o incômodo com o zumbido e a QV. A participação em grupos de apoio conduzidos por fonoaudiólogos também pode favorecer a QV em idosos com perda auditiva. Conclusão. O uso do AASI implica em melhores escores nos diferentes domínios englobados nos instrumentos de avaliação de QV, principalmente com relação à saúde mental, aspectos físicos e sociais.