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Abstract
Das distinções estabelecidas por Kant entre o âmbito prático e o teórico, aquela que apa- rece no segundo capítulo da KpV tem a peculiaridade apresentar um fundamento de de- terminação material cuja origem seria a mera forma da lei moral. A partir dessa mera forma, a razão prática pode extrair uma materialidade para os seus conceitos em relação à faculdade de desejar, ao passo que, em relação à faculdade de conhecer, toda materialidade dependeria da referência à intuição. Apesar de, nos últimos anos, o tema das categorias da liberdade ganhar mais importância para o comentário kantiano, a explicação de tal van- tagem, considerada evidente por Kant, parece-nos ainda um desafio. Por isso, enfatizando a articulação desse capítulo em especial, propomos compreender aquela vantagem tendo como ponto de partida o modo como o autor explica a materialização dos objetos da razão prática imediatamente pela possibilidade moral de uma ação.