Alliny Souza Farias, Aline Ortega Soloaga, Luiz Carlos Rezende, Sander Fric Zanatto, Vanessa Mandú da Silva, Christianne de Faria Coelho-Ravagnani
{"title":"Efeitos da COVID-19 na espessura diafragmática e desempenho físico de atletas","authors":"Alliny Souza Farias, Aline Ortega Soloaga, Luiz Carlos Rezende, Sander Fric Zanatto, Vanessa Mandú da Silva, Christianne de Faria Coelho-Ravagnani","doi":"10.1590/fm.2023.36129.0","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Introdução Estudos sugerem que a espessura diafrag-mática (ED) está associada à força muscular inspiratória e, consequentemente, à melhor eficiência ventilatória e mecânica. Por outro lado, doenças infecciosas como a COVID-19 podem impactar a estrutura e função do apa-relho respiratório. Objetivo Avaliar a associação entre a ED e o desempenho físico (DF) de atletas e os efeitos da infecção por COVID-19 sobre esses parâmetros. Métodos Trata-se de um estudo transversal envolvendo 63 atletas de diferentes modalidades esportivas, de ambos os sexos (feminino: 16,67 ± 5,03 anos, 52,09 ± 14,01 kg, 155,90 ± 13,86 cm; masculino 23,44 ± 9,65 anos, 72,24 ± 14,18 kg, 174,84 ± 6,84 cm), que foram submetidos à avaliação da ED por meio de ultrassom e, em seguida, ao teste de DF (Yo-Yo test) para determinar o consumo máximo de oxigênio (VO2max). Utilizou-se a correlação de Pearson para verificar a associação entre VO2max e ED, e o teste t de Student para diferenças entre atletas com diagnóstico positivo e negativo para COVID-19. O nível de significância foi ajustado em 5%. Resultados Não houve associação entre ED e DF (r = 0,30 e p = 0,22) e não houve diferença entre os atletas não infectados e infectados por COVID-19 em relação à ED (57,00 ± 0,26 vs 52,00 ± 0,25%; p = 0,91) e DF (43,88 ± 2,29 vs 38,34 ± 13,61 ml/kg/min; p = 0,69). Conclusão A ED não foi associada ao consumo máximo de oxigênio em atletas. Além disso, atletas infectados por COVID-19 não exibiram diferenças no VO2max e ED em relação aos não infectados.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"121 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Fisioterapia em Movimento","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36129.0","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Medicine","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo Introdução Estudos sugerem que a espessura diafrag-mática (ED) está associada à força muscular inspiratória e, consequentemente, à melhor eficiência ventilatória e mecânica. Por outro lado, doenças infecciosas como a COVID-19 podem impactar a estrutura e função do apa-relho respiratório. Objetivo Avaliar a associação entre a ED e o desempenho físico (DF) de atletas e os efeitos da infecção por COVID-19 sobre esses parâmetros. Métodos Trata-se de um estudo transversal envolvendo 63 atletas de diferentes modalidades esportivas, de ambos os sexos (feminino: 16,67 ± 5,03 anos, 52,09 ± 14,01 kg, 155,90 ± 13,86 cm; masculino 23,44 ± 9,65 anos, 72,24 ± 14,18 kg, 174,84 ± 6,84 cm), que foram submetidos à avaliação da ED por meio de ultrassom e, em seguida, ao teste de DF (Yo-Yo test) para determinar o consumo máximo de oxigênio (VO2max). Utilizou-se a correlação de Pearson para verificar a associação entre VO2max e ED, e o teste t de Student para diferenças entre atletas com diagnóstico positivo e negativo para COVID-19. O nível de significância foi ajustado em 5%. Resultados Não houve associação entre ED e DF (r = 0,30 e p = 0,22) e não houve diferença entre os atletas não infectados e infectados por COVID-19 em relação à ED (57,00 ± 0,26 vs 52,00 ± 0,25%; p = 0,91) e DF (43,88 ± 2,29 vs 38,34 ± 13,61 ml/kg/min; p = 0,69). Conclusão A ED não foi associada ao consumo máximo de oxigênio em atletas. Além disso, atletas infectados por COVID-19 não exibiram diferenças no VO2max e ED em relação aos não infectados.