Kedinna Dias de Sousa, Frank Freire Capuchinho, Laís Medeiros Cintra, Karina Rabelo Fonseca, Pedro Augusto Resende Rímoli, Cristiane Maria Ascari Morgado, André José de Campos
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Abstract
A vida pós-colheita das anonáceas é limitada por deterioração fisiológica, causada pelo amadurecimento acelerado e desenvolvimento de patógenos que ocasionam podridões. Uma técnica que tem se mostrado como alternativa no controle e retardo das alterações pós-colheita é a aplicação de cloreto de cálcio (CaCl2) como regulador do amadurecimento de frutas e hortaliças. Com isso, objetivou-se avaliar a conservação da qualidade pós-colheita de atemoia ‘Thompson’ em função da imersão dos frutos em diferentes concentrações de cloreto de cálcio. Um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x6 (concentrações de CaCl2 x dias de armazenamento), com quatro repetições foi utilizado. As concentrações de cloreto de cálcio avaliadas foram: 0, 2, 4 e 6%. Os frutos foram armazenados refrigerados, em incubadora B.O.D. à 15±1 °C e 70±5% UR por 15 dias, sendo avaliados a cada três dias quanto a perda de massa, sólidos solúveis, índice de maturação, luminosidade, ºHue, croma e taxa respiratória. A aplicação de cloreto de cálcio a 6% é uma alternativa para a manutenção da qualidade de atemoia, principalmente na preservação da cor, perda de massa, menor taxa de respiração e retardo no pico respiratório. Nessas condições os frutos podem ser mantidos por até 15 dias sob refrigeração (15 ºC) para comercialização e consumo. Para as demais concentrações, os frutos mantiveram-se adequados para a comercialização até o 12º dia de armazenamento.