Júlia Nobre Parada Castro, Francesca Lopes Zibetti, Sofia Fiorini Telli, Lory Luisa Jacques de Castro Rizzatti, Viviana de Almeida Corrêa, Graziele Silveira Costa, Paula Priscila Correia Costa
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Abstract
A Doença Mixomatosa de Valvas, ou também conhecida por degeneração valvar, é a cardiopatia mais comum em cães, principalmente idosos e de raças pequenas, com etiologia desconhecida, de caráter crônico, de progressão lenta e sem cura. Os sinais clínicos incluem tosse, sopro na auscultação, cansaço, dispneia, cianose, ascite, entre outros. O seu diagnóstico é realizado por meio do exame físico e complementares, como exame radiográfico do tórax e ecodopplercardiograma. O presente trabalho objetivou relatar o caso de um paciente canino, da raça poodle toy, fêmea, de 12 anos de idade, atendida no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal de Pelotas. Durante a anamnese, a principal queixa da tutora eram alterações cardiorrespiratórias, episódios de tosse seca e engasgos. O paciente já vinha fazendo uso de medicamentos para tratar a doença cardíaca. Durante o exame físico, auscultou-se um sopro GIII em valva tricúspide e GIV em valva mitral. No exame radiográfico do tórax foi constatado aumento do coração direito, de átrio e ventrículo direito, VHS de 11 corpos vertebrais e deslocamento dorsal da traquéia em porção torácica. No ecodopplercardiograma, as alterações foram compatíveis com degeneração de valvas átrio ventriculares, com moderado remodelamento em átrio esquerdo e discreto remodelamento em ventrículo esquerdo, insuficiência valvar mitral de grau importante e de valvar tricúspide de grau moderado. Foi prescrito o uso de furosemida, espironolactona, benazepril e ômega 3. A fim de controlar os sinais clínicos e tentar retardar a progressão da doença, a paciente realizava consultas periódicas para avaliação e ajuste de dose.